Ugarte: «Num jogo com o FC Porto, tive um problema com o meu avô e Coates ajudou-me muito»

Ugarte: «Num jogo com o FC Porto, tive um problema com o meu avô e Coates ajudou-me muito»

Manuel Ugarte, antes de rumar a Paris, concedeu uma entrevista à Sporting TV onde recordou os melhores momentos e as amizades que cimentou no clube leonino. No topo da lista está o capitão, Coates, mas o técnico Rúben Amorim também foi alvo de rasgados elogios.

"Vou ter muitas saudades, já recebi muitas mensagens de sportinguistas. Desfrutei muito do tempo que cá estive, estou muito agradecido. A primeira coisa [que disse] quando entrei na Academia já estava sensível, eles estavam sempre a brincar comigo", afirmou o jogador quando foi a Alcochete esvaziar o cacifo e despedir-se dos amigos no início da semana. De seguida, recordou as dificuldades de adaptação que sentiu quando chegou a Portugal e foi neste momento que destacou o seu compatriota.

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"Quando vais do Uruguai para a Europa é complicado, é muito longe. Ao chegar ao Sporting fiquei muito contente, pois já sabia que tinha gente do clube que sempre me iria ajudar. Reparei que, em Portugal, o Sporting é um clube muito grande", reconheceu o médio, que também não esqueceu o impacto da entrada na Academia: "Quando entrei não acreditava como era grande, o ambiente era muito bom. Depois conheci o Coates que foi muito importante... Foi muito importante num jogo com o FC Porto, tive um problema com o meu avô, e o Seba ajudou-me muito. Isso faz-me lembrar muito dele. Estou-lhe muito agradecido, é um grande capitão. Estava sozinho aqui e o Seba ajudou-me muito. Os meus pais estavam sempre a vir cá, mas era diferente, a relação que tinha no Uruguai com amigos, aqui tornava-se mais difícil. No Sporting era mais fácil, passava muito tempo com o Coates, Tanlongo, Pote, com todos".

Ugarte: «Num jogo com o FC Porto, tive um problema com o meu avô e Coates ajudou-me muito»
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Admitindo que se transformou num '6' quando chegou a Alvalade, o sul-americano não hesitou em considerar Rúben Amorim o responsável por esta adaptação. "O mister transmite muito bem as coisas. Aprendi muito, é muito mérito do mister. Gosto de jogar com muita raça e o Sporting carateriza-se por isso. Agora sou mais ‘6’. Antes jogava mais na frente. Aprendi muito. No Famalicão não era metade do jogador que sou agora", reconheceu.

De Leiria a Londres

De leão ao peito, Ugarte ajudou a conquistar uma Taça da Liga e não se esqueceu dos momentos vividos em Leiria. "Esse dia foi incrível. É o primeiro título, vou estar sempre agradecido aos meus colegas e ao Sporting", recordou o sul-americano que também não esquece a eliminação do Arsenal, na Liga Europa, dada a situação particular em que foi acompanhando a passagem: " Estava no balneário com o Pedro, o nutricionista, depois de ser expulso. Estava a ouvir os penáltis antes de ver pois ouvia o som das bancadas. Era um bocado uma tortura, mas correu bem. A única pena foi de não ter podido ir para o campo festejar". 

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Para terminar, o jovem ainda se mostrou orgulhoso por já ter participado no Mundial do Qatar, mais um momento proporcionado pelas suas prestações com a camisola leonina. "Estou muito agradecido ao Sporting pois foi um passo muito grande e um momento muito feliz. Às vezes começo a pensar que ir ao Mundial com 21 anos é uma coisa incrível, apesar de não ter jogado desfrutei muito. Estava muito nervoso", confessou o jogador, que ainda deixou em aberto a possibilidade de regressar: "Gostava muito!".

Por Record
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