Ex-presidente do Sporting garante que pelo menos um elemento da Juve Leo o tentou agredir nessa reunião na Casinha
Bruno de Carvalho explicou esta sexta-feira, enquanto é ouvido no âmbito do julgamento do Ataque à Academia, o motivo da expressão 'façam o que quiserem', proferida numa reunião que manteve com a Juventude Leonina na sede desta claque do Sporting.
"Não teve a ponta por onde se lhe pegue. Eram pessoas aos gritos, não se percebia nada. Só ouvia o 'post, o post, o post, vamos por tarjas contra si', quiseram agredir-me. Eu queria era sair dali. Daí ter dito façam o que quiserem. Sou o mandante terrorista mais imbecil do mundo porque me queriam bater a mim. A intenção de me baterem está expressa em todo o lado", sublinhou o ex-presidente leonino sobre o encontro com a Juve Leo na Casinha, a seguir à derrota em Madrid, com o Atlético.
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Recorde-se que na quarta-feira, enquanto era ouvido também pela juíza, Mustafá vincou que Bruno de Carvalho "não levou umas 'pingas' porque eu não permiti". "Aquilo nem foi uma reunião, aquilo descambou um bocado ali. No entender do presidente, aquele post não era motivo para tanto… até chegarem a essa conclusão, a arrogância, a maneira como fala com as pessoas, como o bar, ele tinha o pé em cima do bar e dizia que tinha as filhas. Até o Elton estava a dizer, 'tenho 8 filhos, e você tira o pé de cima do bar, que está aqui há 43 anos'", disse na altura o líder da Juve Leo.
Bruno de Carvalho assumiu ainda que era Élton Camará ['Aleluia'] quem o tentou agredir nessa reunião, que ocorreu a 9 de abril. E negou ter dado instruções a Mustafá para fazer mal aos jogadores ou aos carros dos mesmos: "Absolutamente nada, nada."
Mustafá "solução e não problema"
Falando sobre a sua relação com Mustafá, Bruno do Carvalho deixou alguns elogios ao líder da Juve Leo: "Acabei por gostar dele porque é um indivíduo genuíno e que me faz rir. Sempre nos respeitámos. Claro que tem as suas maluqueiras e ia testando os limites, mas a minha perceção do Nuno Mendes é a mesma das forças da segurança, ou seja, que ele era mais uma solução do que um problema."
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