Tó Margarido: «Também fui ditador e treinei à moda antiga»

Na quarta-feira, quando o Tourizense-Benfica começar, Tó Margarido será o único interveniente directo na partida não profissional. O treinador da equipa de Touriz é encarregado de obras na Câmara Municipal de Tábua e nem o sucesso galopante do clube o faz mudar de ideias.

“Não largarei nunca a minha profissão”, garante, até porque foi às custas dela que começou a aprender muito do que sabe. “Antes também fui ditador e treinei à moda antiga”, sorri. “Os estágios que observei é que mudaram tudo. Em 2002 era responsável pelo Estádio de Tábua quando o Paços veio cá. Privei com o José Mota, de quem fiquei amigo. Foi decisivo na minha evolução, mas já o João Alves, Fernando Santos ou Jaime Pacheco tinham sido”, recordou.

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Realismo

A luz que se faz na face quando relembra o passado diz tudo. O futebol é uma paixão e faz-lhe falta para viver feliz. Profissionalização é que não admite. “Não acredito no futebol. Há quem diga que sou pouco ambicioso, mas eu digo que sou realista”, frisou, lembrando que há “vários treinadores que estiveram na Liga e agora estão desempregados”. Por tudo isso, Tó Margarido sabe que se o Tourizense continuar a galopar, só há uma solução: “Voltarei a trabalhar à noite, em equipas amadoras. Será estranho, mas sei que a situação que vivo no Tourizense é transitória.”

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