O selecionador de futsal de Portugal atribuiu esta quinta-feira a alguns erros defensivos e muitas oportunidades de golo desperdiçadas a derrota frente à Itália (3-4), que afastou a equipa portuguesa da final do Campeonato da Europa que decorre em Antuérpia.
"O comentário é simples: tivemos mentalidade, tivemos ambição, por vezes de forma talvez exagerada, o que levou a alguns erros. Uma ambição ilimitada de querer muito estar na final levou-nos a cometer alguns erros pontuais, aqui e ali, e depois, mesmo com essa ambição, e de forma racional a maioria das vezes, houve montes de situação de finalização (...) falhámos golos que não podemos falhar, em situações bastante óbvias", lamentou Jorge Braz. Na conferência de imprensa no final da partida da Lotto Arena de Antuérpia, Bélgica, o treinador admitiu que "estava convencidíssimo" de que Portugal seria capaz de bater a Itália, mesmo quando se viu em desvantagem, pois conseguia criar oportunidades.
"Tivemos várias oportunidades para empatar e forçar o prolongamento. Estava convencidíssimo de que o conseguiríamos, mas não conseguimos. Paciência", lamentou. Instado a comparar o jogo de hoje com a derrota frente à Itália há dois anos, no Europeu da Croácia, o selecionador considerou que a seleção lusa foi desta vez muito mais "competitiva", mas consentiu "um ou outro" golo que não pode sofrer numa competição deste nível, e acumulou oportunidades desperdiçadas na frente, falhando em "ações técnicas simples". "Não vou andar de 'trombas' nem ninguém vai deitar abaixo esta equipa. Se querem pôr em causa, ponham em causa o selecionador, mas o selecionador vai continuar a trabalhar como tem trabalhado até aqui", disse, acrescentando que há que "refletir" no que tem faltado a Portugal para se impor nas grandes competições.
A concluir, Jorge Braz sublinhou que o Europeu de futsal ainda não terminou e há "trabalho pela frente", pois Portugal ainda disputará, no sábado, o jogo de atribuição dos terceiro e quarto lugares, frente à equipa derrotada da segunda meia-final de hoje, que opõe a Espanha, campeã em título, e a Rússia. "Não ficamos entre as duas melhores (seleções da Europa), mas pelo menos nas três (melhores) queremos ficar", disse.
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