Jorge Braz: «Estamos nos últimos segundos dos 100m e vamos esticar o pescoço ao máximo»

Selecionador nacional já olha para a final de sábado após a vitória sobre a Rússia

Jorge Braz, selecionador nacional de futsal, falou numa vitória incontestável sobre a Rússia (2-3), nas meias-finais do Europeu, sublinhando que não é hora de festa mas sim de concentração tendo em vista a final de sábado.

Análise ao jogo

Há algo de que nunca me tenho desviado, que é sermos nós mesmos. E nós não estávamos a ser nós mesmos, com alguma ansiedade. O objetivo era claro: ganhar para chegar à final. Disse-lhes que estávamos a jogar para o lado e tínhamos de jogar para a frente. A Rússia é uma grande equipa e se não fôssemos nós próprios seria difícil. Na segunda parte fomos nós próprios e acho que a vitória é incontestável. Este foi o nosso melhor jogo. Vencer uma equipa com a Rússia... fantástico!", começou por dizer aos jornalistas.

"Definimos muito bem os nossos objetivos e não nos desviamos deles. Esta gente percebeu que íamos dar tudo. A história deste que cá estou. [Noutras edições] Estivemos numa final e depois por 'meias' e 'quartos' onde não reagimos bem. Percebemos bem a nossa história e agora sabíamos que tínhamos de ser ambiciosos. Nada nos vai desviar disso. Ninguém ponha em causa seja o que for porque isto é incontestável", acrescentou.

Objetivo para a competição

"Para ganharmos uma medalha de bronze tínhamos de fazer um europeu fabuloso; para conseguir a prata tínhamos de ser super e fomos; mas sabemos muito bem a cor que queremos. Está ali ao final de 45, 50 minutos ou penáltis. Estamos numa prova de 100 metros, muito intensa, e isto são os últimos dois segundos. Vamos esticar o pescoço o máximo que pudermos para conseguirmos a medalha desejada."

Como refrear os ânimos?

"Uma confidência, é mais difícil por tudo o que se viveu no fnal do jogo. Não há festa nenhuma, onde ninguém festeja nada, responde-se à familia e pessoas mais próximas. Mas desligar, deixar as solicitações, acalmar a emoção, porque sem isso recupera-se melhor da fadiga. Os capitães disseram isso no final na roda, que daqui a dois dias há mais."

Matou-se um borrego?

"Temos vindo a crescer e as coisas são naturais. Temos vindo a perceber o que é preciso fazer."

Por Cláudia Marques
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