Manuel Curto: «Euro'2003 marcou a minha carreira»

Manuel Curto: «Euro'2003 foi o momento mais marcante»
• Foto: BRUNO PIRES

Manuel Curto, um dos melhores marcadores de Portugal no Europeu de Sub-17 de 2003, embarcou este ano numa aventura a 8 mil quilómetros de casa, tendo encontrado no longínquo Cazaquistão um futebol um pouco diferente, mas dirigentes sérios.

"A diferença para o futebol português é que no Cazaquistão os dirigentes são sérios e o que prometem pagar, pagam! A nível futebolístico há alguma diferença, mas nada por ai além", referiu o atual médio do Taraz, sexto classificado do campeonato local, ao serviço do qual foi utilizado nas 10 rondas da prova e já marcou quatro golos.

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Depois de passagens complicadas por clubes como Estrela da Amadora, Naval e União de Leiria, Manuel Curto decidiu partir para o Cazaquistão à procura de uma nova aventura na sua carreira, garantindo que, neste momento, não tem vontade de regressar.

"Precisava de uma aventura na minha carreira, Portugal, como toda gente sabe, atravessa uma crise enorme no futebol e não só, e decidi arriscar! E, como é óbvio, também vim para o Cazaquistão por uma questão financeira", referiu Curto, acrescentando: "Estou a gostar, as pessoas receberam-me muito bem. Acredito que, mais uns anos e este será um grande mercado a explorar".

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Recordando o Europeu de Sub-17, em Viseu, em que ajudou Portugal a conquistar o último título internacional, Curto guarda "boas memórias, grandes amizades, grandes momentos e o concretizar de um sonho", o de se tornar campeão europeu.

"Foi o momento mais marcante da minha carreira, embora no Mundial do ano seguinte me tenha corrido melhor pessoalmente [marcou cinco golos e venceu a bota de bronze, empatado com o primeiro e segundo[", disse.

Sobre a sua afirmação, o médio, que começou a carreira como avançado, lembrou que pouco depois do Mundial'2004 partiu o pé e esteve algum tempo parado, mas depois "faltou o que falta aos clubes portugueses, principalmente ao Benfica: apostar nos jovens".

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"Sem dúvida que a minha geração é uma geração de qualidade. Como já disse faltou apostarem em nós. Esses quatro jogadores que jogam em divisões inferiores talvez não tenham tido oportunidades de jogar na Liga, mas se tivessem acredito que iriam triunfar", frisou.

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