Tiago Costa: «Tínhamos um grupo com muita qualidade»

Tiago Costa: «Tínhamos um grupo com muita qualidade»
• Foto: VÍTOR CHI

Uma lesão num joelho complicou a afirmação de Tiago Costa, campeão europeu de Sub-17 em 2003, mas o defesa não desistiu e continua a jogar na 3.ª Divisão, apostando também na sua formação académica.

"Depois da lesão no joelho, vi que tinha de ter algo mais para me completar, porque o futebol estava um pouco tremido e dá para todos, só um grupo restrito é que consegue chegar lá. Então comecei a estudar e já estou no último ano de direito. Mas em termos de vencimento, o único que aufiro é do futebol", disse o jogador do Santa Maria.

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Em declarações à agência Lusa, Tiago Costa faz, apesar de atuar na 3.ª Divisão, um balanço positivo da sua carreira, lembrando que teve "de lutar contra diversas adversidades" e que "gostava que fosse mais positiva", embora não a considere "negativa, de todo".

"Acabo por, no último ano de juniores, ter uma rotura dos ligamentos cruzados, quando estava no FC Porto, e é o que costumo dizer, o momento mais difícil é a passagem de juniores a seniores. Nesse momento, terminava contrato com o FC Porto, aleijei-me no joelho. Penso que isso acabou por ditar, em alguma parte, o que foi posteriormente a minha carreira", considerou.

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O defesa, de 26 anos, revelou ainda acreditar que pode chegar a um patamar superior, até porque não se considera "velho", garantindo todos os dias trabalha "para ser melhor, para tentar sempre mais".

"Não abdico disso. Trabalho todos os dias para jogar numa divisão superior, à espera que surja alguma oportunidade", afiançou.

Nas recordações do título de há 10 anos, em Viseu, Tiago Costa lembra o "muito bom" percurso até à final e a vitória sobre a Espanha (2-1).

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"O segredo era termos um grupo muito forte. Tínhamos individualidades com muita, muita qualidade, mas não obstante isso tínhamos um grupo com enorme qualidade", referiu Tiago Costa.

Apesar do aproveitamento que a sua geração teve, o defesa lamentou a falta de aposta em jogadores portugueses. "Sou um grande crítico em relação a isso. Penso que é fundamental. Se queremos ter novos valores, então temos de apostar. Não é apostar no que vem de fora", concluiu.

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