Bino Maçães e o Mundial de sub-17: «Sabemos da responsabilidade depois de ganharmos um Europeu»

• Foto: Hernâni Pereira/FPF

Depois de serem conhecidos os 24 pré-convocados para o Mundial de sub-17, Bino Maçães, selecionador nacional, falou aos meios da FPF para projetar o estágio e perspetivar a participação da Seleção na prova que se vai realizar no Qatar entre 3 e 27 de novembro.

“A base [da convocatória] vem do Campeonato da Europa, como é lógico, até pelo desempenho que os jogadores tiveram, é natural que estivesse aqui uma grande percentagem e foi isso que aconteceu. Haverá sempre jogadores que poderão estar num melhor momento de forma, outros que se começam agora a impor e é benéfico para o que pretendemos, um grupo competitivo, para podermos depois escolher os melhores e da melhor forma. Foi esse o pensamento de toda a equipa técnica e esperemos que as coisas corram bem”, começou por referir o técnico de 52 anos, garantindo que a preparação será idêntica ao habitual.

“Entendo que os jogadores já estão rotinados e muito equilibrados para o nosso processo e o que queremos fazer. É uma ansiedade muito grande para todos estarmos presentes, é verdade que Portugal já não estava há muitos anos num Mundial”, lembra Bino Maçães

Portugal está no Grupo B e estreia-se a 3 de novembro, contra a Nova Caledónia. Dia 6 defronta Marrocos e termina a 1ª fase frente ao Japão no dia 9. “Sabemos da responsabilidade depois de ganharmos um Europeu. Esta fase de grupos é muito difícil e temos de entrar da melhor forma. Se tivermos com um espírito competitivo muito forte, acredito que possamos fazer coisas boas, se relaxarmos e pensarmos que já foi feito tudo iremos ter muitas dificuldades em passar. A mensagem será essa mesmo, jogo a jogo, com uma fase de grupos muito difícil”, explica o selecionador, que espera contar com apoio português no Qatar,

“Gostaríamos que comparecessem muitos adeptos e seria muito bom. No Europeu, na Albânia, é verdade que surpreendentemente e pela positiva tivemos muita gente de Portugal a apoiar-nos. Sentimos isso e os jogadores também, não só no apoio no estádio, mas também à chegada aos jogos, o que nos deu também uma força extra e foi importante”, disse.

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