Diretora de comunicação e marca do BPI realça crescimento do futebol feminino em Portugal
A Gala das Campeãs Record BPI está de volta! No dia 16 de junho, a partir das 18h45, voltamos a celebrar o futebol e o futsal femininos no Salão Preto e Prata do Casino Estoril. O evento, que tem chancela do nosso jornal e o apoio do BPI - além da Câmara Municipal de Cascais -, volta a distinguir as melhores jogadoras e as melhores treinadoras da época passada na Liga BPI e na Liga feminina de futsal, numa votação feita pelas próprias atletas e conduzida pelo Sindicato dos Jogadores. Poderá acompanhar a grande festa através do Now.
Em entrevista a Record, Constança Macedo, diretora de comunicação e marca do BPI, realçou o apoio que o banco tem dado ao futebol feminino em Portugal ao longo dos últimos sete anos e destacou a importância da Gala das Campeãs Record BPI para a promoção da vertente no nosso país.
RECORD - Que importância tem para o BPI estar associado à realização da Gala das Campeãs, à semelhança do que aconteceu no ano passado?
CONSTANÇA MACEDO - A Gala das Campeãs é a maior celebração do futebol feminino em Portugal e para o BPI é muito importante estarmos associados a esta oportunidade de reconhecer o talento e a dedicação das jogadoras. O futebol feminino tem tido uma evolução muito grande nos últimos anos, mas temos de continuar a fazer um esforço coletivo para alcançar novos patamares, em termos de resultados e de condições para as jogadoras.
R- Quais são as expectativas para a terceira edição da Gala das Campeãs?
CM - As nossas expectativas são elevadas e acreditamos que será mais um momento importante para a valorização do futebol feminino. Esta parceria do BPI com o Record e o Grupo Medialivre tem muita visibilidade e pode ajudar a inspirar mais jovens jogadoras a experimentarem a modalidade. Além disso, esta iniciativa pode dar ainda mais confiança às jogadoras que vão representar Portugal no Euro 2025.
R- Apoiar o futebol feminino em Portugal há 7 anos é um motivo de orgulho para o BPI?
CM - Muito orgulho. Começámos este caminho em 2018 e temos dado passos seguros em conjunto com a Federação Portuguesa de Futebol para apoiar as jogadoras e a modalidade. Tem sido fantástico perceber que o futebol feminino tem vindo a conquistar adeptos e a ganhar respeito junto de todos os agentes. Ainda no final do ano passado, atingimos o recorde e tivemos mais de 40 mil pessoas a assistir a um jogo da seleção feminina, no Porto. Temos hoje jogadoras reconhecidas pelo público, treinadoras convidadas para equipas em ligas internacionais e árbitras que atuam na Liga BPI e na 1ª liga de futebol masculino. É uma evolução notável. Temos sido uma parte ativa deste crescimento e estamos muito orgulhosos por termos contribuído para esta evolução.
R- De que forma o BPI vai continuar a apoiar o futebol feminino?
CM - O nosso compromisso mantém-se firme. Vamos continuar a aprofundar a parceria com a FPF e a investir em iniciativas que promovam a inclusão e a igualdade de oportunidades para as atletas. Queremos fortalecer o apoio a todas as seleções femininas, desde as mais jovens até à equipa principal. Vamos lançar em breve uma nova campanha de apoio à Seleção Feminina para o Euro 2025, com uma mensagem de confiança para as nossas jogadoras.
R- Como está a correr o programa de bolsas de estudo para jogadoras da Liga BPI?
CM - Está a ser um sucesso. Está a decorrer a segunda edição com 20 atletas e no início da próxima época daremos a conhecer os resultados. O programa de Bolsas de Estudos para jogadoras da Liga BPI é um projeto muito interessante da FPF, ao qual o BPI e a Fundação "la Caixa" se associaram de imediato, já que permite ajudar as jogadoras a conciliar a vida profissional com a vida académica. As 19 jogadoras apoiadas na primeira edição tiveram resultados académicos extraordinários, com uma média muito próxima dos 17 valores.
R- O BPI marcou presença na 12.ª festa do futebol feminino que se realizou em maio. Como veem o facto de cada vez mais meninas quererem jogar?
CM - Esse é também um dos grandes fatores de sucesso do crescimento da Liga BPI e das Seleções: a capacidade de inspirar outras jovens a experimentar o futebol e a desenvolver o seu talento. Em 2018, existiam cerca de 500 equipas de futebol feminino. Hoje são mais de 1460. O número de atletas também tem crescido de uma forma impressionante e temos atualmente 20.000 jogadoras federadas (futebol e futsal), o que mostra como desporto pode ter um impacto positivo na sociedade.
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