Record Challenge Park é já sábado: Gonçalo dos Santos deu-nos uma aula de matraquilhos

Record Challenge Park é já sábado: Gonçalo dos Santos deu-nos uma aula de matraquilhos

Toda a gente sabe jogar matraquilhos... até ter um verdadeiro campeão pela frente. Temos a certeza que as mesas do Record Challenge Park serão das principais atrações do evento, para miúdos e graúdos, porque esta é uma modalidade que atrai os mais novos, mas que também faz os mais velhos viajarem para a adolescência. Foi isso que fez o Sérgio Krithinas, diretor adjunto de Record, que, 25 anos depois, voltou a juntar-se com Rui Dinis, de forma a reunir a dupla bicampeã universitária. Tudo isto para tentar derrotar-me a mim, um autêntico zero à esquerda em matraquilhos, e Gonçalo dos Santos, membro da Seleção Nacional que vai estar no Campeonato do Mundo que se realiza no próximo mês.

O craque, de 40 anos, ‘carregou-me às costas’ ao mesmo tempo que escorria sobre a magia que ia colocando em campo. "É preciso ter muita coordenação e controlo de bola. Fiz aqui um passe do meio-campo para o ataque e isso não é nada fácil. A qualidade de passe é decisiva. Depois vamos treinando fintas para tentar enganar o adversário e marcar golo", começou por explicar o jogador do São Bernardino, indo ainda mais ao pormenor: "Há três fintas que são muito usadas. A ‘pull shot’ que, tal como o nome indica, é basicamente puxar rápido a bola e rematar. Depois temos a ‘open hand’ [mão aberta], que consiste em puxar a bola para o lado e fazer o remate abrindo e fechando a mão. Por fim, a mais usada é o ‘snake shot’, é também a mais difícil. Usamos o pulso para movimentar os jogadores e para rematar dá-se uma volta completa ao varão, agarrando-o no final. Se não agarrares faz roleta e isso é falta."

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Os momentos de magia de Gonçalo iam limpando os ‘frangos’ que eu ia dando, mas também há que elogiar a técnica da dupla adversária. Quando aqueceu, o nosso diretor adjunto, equipado a rigor, parecia o Cristiano Ronaldo, principalmente quando estavam em jogo as bolas brancas, tradicionais portuguesas, e até uma de madeira. "Não podemos jogar com as bolas profissionais, estas são bem melhores", atirou, isto já depois de solicitar uma mudança de lado devido ao facto de "a mesa estar inclinada". Contudo, no meio de tudo isto, o resultado pouco importou (apesar de eu e o Gonçalo termos ganho), mas ficou o convite do nosso craque para que a dupla Sérgio Krithinas/Rui Dinis se increvesse em torneios: "Têm qualidade e vão divertir-se."

Embaixador

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Para além de jogador, Gonçalo dos Santos é meteorologista no IPMA e colabora com a Federação Internacional como embaixador da modalidade e formador de treinadores. "Já ajudei a organizar torneios e eventos na República Democrática do Congo, Nepal, Chile, Paquistão e até num campo de refugiados na fronteira com a Síria." 

Medalhas são sonho possível

çOs atletas portugueses estão a preparar a participação no Mundial de Matraquilhos, que arranca no dia 28 de junho em Nantes, França. Portugal estará representado por 30 atletas e as medalhas são um sonho possível. "O objetivo principal vai ser passar a fase de grupos em todas as categorias [juniores, seniores, veteranos e feminino] e, na competição individual vamos tentar alcançar uma medalha", começou por dizer Ricardo Vieira, vice-presidente da Federação Portuguesa de Matraquilhos e Futebol de Mesa, que aproveitou para explicar o momento da modalidade no nosso país: "Estamos em fase de recuperação. Iniciamos a competição com o Campeonato Nacional de clubes a 10 e 11 de setembro no Casino da Figueira. É a primeira vez que um torneio nacional se realiza num casino."

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Por Pedro Filipe Pinto
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