Da depressão às saudades da filha: as razões que ajudam a explicar a morte de Santiago García

Santiago García tinha 30 anos
• Foto: Reuters

A morte de Santiago García está a chocar o futebol sul-americano. O avançado uruguaio que representava o Godoy Cruz, da Argentina, foi ontem encontrado sem vida no próprio apartamento, na cidade de Mendoza.

Nas primeiras horas após a trágica notícia, a imprensa argentina revelou que Santiago García estava a receber tratamento psiquiátrico devido a uma depressão e que tinha sido afastado do plantel do Godoy Cruz, mas há novos desenvolvimentos que ajudam a explicar o desfecho fatal do jogador de 30 anos.

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De acordo com o 'Olé', Santiago García tinha estado infetado com Covid-19, em janeiro, e apesar de ter recuperado atravessava uma "grande angústia" também ela causada pela pandemia. Há vários meses que jogador não via a filha, que vive no Uruguai, porque o Governo do seu país mantém as fronteiras fechadas e isso impedia-o de viajar para poder estar perto da criança.

O diário argentino recorda ainda uma entrevista concedida por Santiago García, em 2019, que ajuda a perceber a degradação do seu estado psicológico. "Nós, jogadores, não somos robôs, nem somos feitos de aço. Tive vários problemas pessoais que foram influenciando o meu rendimento e não foi fácil", afirmava, na altura, o jogador. Segundo relatos também avançados pelo 'Olé', há quatro dias que Santiago García não atendia o telemóvel.

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Arma encontrada junto ao corpo

Em declarações à imprensa, junto ao apartamento, a polícia confirmou as suspeitas iniciais de suicídio e revelou que o corpo de Santiago García foi encontrado "deitado na cama". As autoridades confirmaram ainda que o jogador "morreu vítima de um disparo de arma de fogo no parietal direito", tendo sido "encontrada uma arma de calibre 22" e "o apartamento estava todo em ordem".

Por André Antunes Pereira
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