Paulo Fonseca é treinador do Lyon, mas a carreira conta ainda com etapas em França (Lille), Itália (Roma) e Ucrânia (Shakhtar). O técnico português, de 52 anos, quer continuar a fazer o caminho lá fora, até porque sente que a valorização em Portugal não é a mais justa. A Premier League sempre foi um sonho assumido, mas Paulo Fonseca faz uma reflexão sobre o que é ganahr no futebol. Este é mais um tema da entrevista a Record à margem do Portugal Football Summit.
R - Já admitiu que tem o sonho da Premier League. Esse sonho continua vivo ou está guardado por agora?
PF - Não penso muito nisso neste momento. Estou muito bem no Lyon. Gostava de permanecer alguns anos para podermos, ano a ano, construir uma equipa forte. E se antigamente era quase um sonho, agora deixou de o ser porque me sinto muito bem onde estou.
R - Mas recebeu abordagens nesse sentido?
PF - Ao longo destes anos tenho tido diversas abordagens para isso. Agora, esta questão do ganhar é interessante de analisar. Por vezes, nós queremos ir para campeonatos onde é mais difícil ganhar e para ir para um clube na Premier League onde se ganha um ou dois jogos em quatro, eu prefiro estar em França num clube que jogue para altos voos e que me dê a possibilidade de vencer mais vezes.
R - Em 2022, disse a Record que não tem a obsessão de treinar as melhores equipas, mas sim estar nos grandes campeonatos. E tem-no feito, Ligue 1 (Lille e Lyon) e Serie A (Milan). Mas não sente saudades de lutar para ser campeão como acontecia no Shakhtar?
PF - Sinto, mas há outras coisas que também me dão grande prazer e começar, como fiz no Lille, um projeto quase do zero é algo que me dá bastante gozo e me está a dar bastante prazer agora no Lyon. Obviamente, todos nós queremos jogar para ganhar e eu não fujo à regra, mas há outras coisas que são importantes na nossa carreira. Apesar de ter tido outras opções, o que me dá prazer mesmo é estar nos grandes campeonatos e isso tenho conseguido. Estar no Lille ou no Milan é completamente diferente, a obrigatoriedade de ganhar é diferente, mas não deixo de estar nos melhores campeonatos, estando no Lyon ou no Lille.
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