Royston Drenthe: «Na Rússia havia vodka até no autocarro dos jogadores»

• Foto: Reuters

Royston Drenthe, antigo jogador do Real Madrid e atual médio do Spart Roterdão, recordou a sua passagem pela Rússia, em 2013. Tinha sido emprestado pelos merengues ao Everton, o contrato terminara e estava sem equipa.

"Uns tipos vieram ver-me e queriam que eu fosse jogar para lá. Foram a Roterdão, à minha loja de roupa, só para isso. Eu tinha ganho alguns quilos e disse-lhes que não ia. Mas eles voltaram mais cinco veses! No final, reunimo-nos do Hotel Marriot e disse-lhes que sim, que assinaria com eles", lembrou.

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Assim, Drenthe juntou-se ao Alania Vladikavkaz na pré-temporada. "Eu só pensava, 'como vou conseguir fazer isto?' Mas eles ajudaram-me a recuperar a forma."

Nas primeiras semanas fez um hat-trick. "Foi a cereja no topo do bolo e uma forma de lhes agradecer toda a ajuda que me deram na preparação." Esses golos aconteceram no quinto dos seis jogos que fez com a camisola da equipa russa. 

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A cidade não era de foram nenhuma atrativa para Drenthe, que só saia de casa para treinar e jogar. "Aprendi muito com aquela experiência. Não era o sítio perfeiro, não podias fazer nada divertido por ali, a não ser que tivesses um montão de dinheiro."

Confraternizava com outros jogadores que na atura estavam na liga russa, como Eto'o ou Boussoufa. Com eles jantava por vezes no Restaurante Maradona. "Às vezes comíamos lá. O dono da equipa era também dono do Reading e acabei por ir para lá. Uma loucura. O dinheiro acabava depressa. Se bebia vodka? Às vezes sim, por lá é era algo básico. Havia até no autocarro dos jogadores. A Rússia é assim..."

Por Record
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