A União Desportiva do Songo conquistou hoje o quarto título de campeã moçambicana de futebol, após vencer o Textáfrica por 5-1, em jogo em atraso da 21.ª jornada do Moçambola 2025.
A formação dos hidroelétricos de Cahora Bassa garantiu matematicamente o quarto título ao somar mais 19 pontos do que do Black Bulls, do treinador português Hélder Duarte, que não foi além de um empate (2-2) na quarta-feira, frente ao Ferroviário de Lichinga, neste caso em jogo da 22.ª jornada.
A equipa do Songo, orientada pelo moçambicano Daúde Razaque, marcou o primeiro golo frente ao Textáfrica, da província vizinha de Manica, por intermédio do Luís Miquissone aos 12 minutos, num remate colocado, depois de um início em que o Textáfrica entrou pressionante, mas perdeu intensidade.
Aos 40 minutos, Miquissone voltou a marcar após assistência de Vitinho, num lance inicialmente contestado, mas validado pelo árbitro, levando o conjunto de Tete a chegar ao intervalo com vantagem confortável e já com os adeptos a iniciarem as celebrações.
Na segunda parte, Acides ampliou para 3-0 aos 72 minutos e fez o quarto aos 80, antes de Miquissone completar o 'hat-trick' nos instantes finais. O Textáfrica, que luta pela manutenção, reduziu apenas nos descontos, por intermédio de Eládio.
A goleada por 5-1 selou o quarto título nacional da União Desportiva do Songo e desencadeou festa dentro e fora do campo, com distribuição de camisolas e a vila de Cahora Bassa tomada pela celebração.
A vitória levou a festa, de novo, à vila do Songo, na província de Tete, junto à barragem de Cahora Bassa, uma das maiores em África, tal como já tinha acontecido nos títulos nacionais conquistados em 2017, 2018 e 2022.
A época de 2025 do Moçambola ficou marcada por sucessivos reajustes do calendário e mesmo suspensão da competição, por problemas logísticos e financeiros. O arranque do campeonato, inicialmente previsto para 26 de março, chegou a mesmo a ser adiado para 17 de maio.
A competição de 2025, com 14 equipas, sofreu depois vários reveses, chegando a ser suspensa por duas semanas, em 10 de julho, por indisponibilidade da companhia estatal LAM em assegurar o transporte aéreo das equipas por falta de pagamento dos clubes, alegando 100 milhões de meticais (cerca de 1,3 milhões de euros) em dívidas desde 2024.
Atualmente, há várias equipas com alguns jogos em atraso devido à interrupção da competição e cancelamento de jogos, essencialmente por falta de transportes.
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