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Jorge Valdano participou no podcast da Spotify intitulado "Os últimos dias de Maradona" e contou algumas das experiências que viveu com El Pibe, incluindo no Mundial de 1986.
"Conheci-o na concentração para o Mundial de Espanha. Estávamos na fase inicial da preparação. Era miúdo, que se relacionava bem com os companheiros e que curiosamente tinha um alto grau de cumplicidade com o Passarella. Tive com ele um vínculo afetivo imediato e foi fácil estabelecer uma relação", recorda Valdano, antigo jogador, entre outros do Real Madrid.
E como era Maradona no balneário? "Um tipo feliz. Quando havia uma bola por perto, um ambiente estritamente futebolístico que revelava a intimidade da equipa, era inteiramente feliz. Era muito participativo, inteligente, muito inteligente. Lembro-me dos momentos antes do Mundial de 1986 em que começou a gritar no balneário: 'Tota, vem, ajuda-me que estou cagado'. Eu entendi que perfeitamente que era uma forma de nos dizer 'se estão assustados não se preocupem, até eu estou assustado'. Tudo o que ele dizia tinha uma mensagem implícita porque no campo foi um génio, sem discussão."
"Vimo-lo ressuscitar mais do que uma vez. Dava a sensação que era um personagem imune, incluindo à morte", prosseguiu Valdano.
"Tinha muita energia, era uma personagem com uma qualidade física muito alta, caso contrário não teria conseguido alcançar o que alcançou. Era um 10 em tudo. Um 10 em imaginação, em virtuosismo, no aspeto mental e físico. Mentalmente era napoleónico e fisicamente um jogador muito dotado. Lembro-me de o ver deitado, nas massagens, as pernas pareciam colunas, inspiravam saúde. Estamos a falar de um génio", garantiu.
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