Noël le Graët pede que mundo do futebol siga "unido, responsável e exemplar"
A Federação Francesa de Futebol anunciou esta terça-feira que "apoia por completo" a decisão da UEFA de adiar o Euro'2020 para 2021, em resposta à pandemia de Covid-19, pedindo que o mundo do futebol siga "unido, responsável e exemplar".
Num comunicado atribuído ao presidente, Noël le Graët, pode ler-se que a decisão recolhe o apoio da França, adversária de Portugal na fase final da prova, bem como a "adaptação dos formatos para as competições europeias".
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"A decisão sábia e pragmática da UEFA torna possível lidar com urgência e prioridade de ação coletiva contra o novo coronavírus, enquanto torna possível considerar o término dos campeonatos nacionais profissionais e amadores, que assim podem ser prolongados. Todas as opções estão a ser estudadas para que possamos ser reativos quando as atividades normais puderem ser retomadas", declarou o dirigente.
A UEFA anunciou hoje que o Euro2020 foi adiado para 2021, com a seleção portuguesa a defender o título entre 11 de junho e 11 de julho do próximo ano, devido à pandemia de Covid-19.
A seleção nacional foi sorteada no Grupo F, que abrange as cidades de Budapeste e Munique, e iria defrontar este ano a França e a Alemanha, os dois últimos campeões mundiais, assim como um dos apurados dos play-offs, que estavam agendados para o final deste mês.
O Comité Executivo da UEFA adiou a fase final do torneio continental também para permitir a conclusão dos campeonatos nacionais dos vários países europeus, cuja esmagadora maioria está suspensa, a fim de conter a propagação do novo coronavírus.
Esta será a primeira vez, em 60 anos de história, que um Campeonato da Europa é adiado.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais 67 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos, o que levou vários países a adotarem medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Em Portugal há 448 pessoas infetadas, segundo o mais recente boletim diário da Direção-Geral da Saúde, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.
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