De La Fuente e a receita para bater França: «Ter bola e não cometer erros»

• Foto: EPA

Ter bola e não cometer erros. É esta a receita que De La Fuente dá para derrota França num jogo que "podia ser a final" e no qual quer "aproveitar uma oportunidade conseguida com muito trabalho".

Ao espanhol também lhe foi colocada a questão sobre o estilo "aborrecido" dos gauleses, mas o técnico não cai no engodo. "O que eu valorizo é todo o potencial e o nível dos jogadores que têm. Para mim, a minha equipa é a melhor, mas França é tão boa como nós... cada um se aborrece com o que quiser", refere, mostrando cautela sobre Mbappé: "Pode sempre aparecer. Esteja a 100 ou a 50%."

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Para o jogo das meias-finais garante empenho total: "Estamos a recuperar da melhor forma, a motivação sobrepõe-se a qualquer contratempo. Não nos convém um jogo de parada e resposta, teremos de assumir o controlo e parar os contra-ataques".

Três alterações e confiança em Morata

Se do lado francês Didier Deschamps tem à disposição os 25 jogadores que chamou, em Espanha a história é bem diferente. Luis de la Fuente tem de lidar com três ausências para hoje, uma por lesão e duas por castigo.

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O médio Pedri não volta a jogar no Euro, após sofrer uma entorse no joelho esquerdo frente à Alemanha, e será Dani Olmo, que o rendeu e brilhou nesse duelo dos ‘quartos’, a entrar. Na defesa, os suspensos Carvajal e Le Normand devem dar lugar aos experientes Jesús Navas e Nacho.

Quem mantém o lugar é Morata, que ameaçou deixar a seleção por não se sentir respeitado em Espanha e viu o treinador sair em sua defesa. "Estou totalmente de acordo. É injusto como se trata uma estrela como ele", apontou De la Fuente.

Rodri espera duelo "duríssimo"

Rodri considera que a roja terá de aumentar ainda mais o nível para bater os franceses. "Vai ser duríssimo, teremos de sacar uma versão ótima de nós mesmos para chegar à final. A geração de 2008 abriu este sentimento de que Espanha pode ser campeã e nós queremos fazer o mesmo", refere.

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Quanto a Mbappé, o médio diz não acreditar que esteja limitado: "Não me importa se está bem ou mal. É o jogador que é, sempre uma ameaça."

Por Vasco Borges
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