Cabeça fria e coração quente, eis a receita deixada por Fernando Santos, selecionador da Polónia, para o duelo desta quinta-feira (19h45) com as ilhas Faroé, em Varsóvia, respeitante à 5ª jornada do Grupo E. O treinador luso deu ainda uma explicação à comunicação social polaca, a qual acusara-o de falta de respeito por ter chegado depois da hora marcada à conferência de imprensa anterior. Foi, aliás, por aqui que Fernando Santos iniciou a alocução de ontem.
"Contaram-me que os jornalistas disseram que era uma falta de respeito da minha parte ter chegado tarde à conferência de imprensa. E bem! Também considero uma falta de respeito chegar atrasado a um compromisso. Só que não cheguei atrasado à conferência de imprensa! Estive 10 minutos ali à porta a aguardar para entrar. Estive à espera até me dizerem para entrar. Se há coisa de que não gosto é de faltas de respeito. Também não gosto que me desrespeitem, OK?", atirou.
O português enfatizou depois a importância do jogo com as ilhas Faroé, preferindo não abordar já, como pretendiam os jornalistas, o encontro com a Albânia, que terá lugar domingo em Tirana. "Da última vez disseram que a Moldávia era fraca e que o jogo não tinha grande importância. E perdemos (3-2 em Chisinau a contar para a 4ª jornada)! Daí não querer falar hoje sobre a Albânia. É preciso estar focado nas ilhas Faroé, uma seleção bem organizada e que pratica o típico futebol nórdico", frisou Fernando Santos. "Temos que demonstrar que estamos focados, que temos paixão, que jogamos pelo nosso país. Se o fizermos temos mais hipóteses de vencer. Precisamos de ter a cabeça fria e o coração quente para que não se repita o que sucedeu frente à República Checa e a Moldávia", explicou o técnico luso, consciente de que a Polónia, atual 4ª classificada no Grupo E só com 3 pontos, não pode escorregar diante do lanterna-vermelha.
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