Brasil-Portugal, 0-0 (3-1 g.p.): Afinal, onde fica a baliza...?

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Brasil-Portugal, 0-0 (3-1 g.p.): Afinal, onde fica a baliza...?

Ingrato, inglório, incompleto. Assim foi o trabalho português na “final antecipada” do Mundial de sub 20, frente ao Brasil.

Consulte o direto do jogo.

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Ingrato porque Portugal teve sempre a iniciativa do jogo. Embora com dispositivos táticos idênticos (4x2x3x1), a equipa lusa entrou melhor no jogo, conseguindo, no primeiro quarto de hora, e com um bloco mais subido, pressionar a saída de bola brasileira e criar três situações de golo eminente.

Muito melhor na pressão defensiva e nos bloqueios a meio-campo, a equipa montada por Hélio Sousa quase anulou a ação do miolo brasileiro nos vinte minutos iniciais.

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Passado o "efeito surpresa", o Brasil equilibrou as operações a meio campo, e o jogo foi mais dividido até ao intervalo.

Sol, porém, de pouca dura para os canarinhos, que se viriam claramente a ressentir do esforço físico dispendido no jogo dos oitavos-de-final, frente ao Uruguai. Portugal dominou a segunda parte, continuou a criar oportunidades e a comandar os ritmos de jogo.

Mas este foi também um desempenho inglório, porque, nesta fase da competição, uma equipa que falha seis ou sete oportunidades claras para marcar, arrisca-se a perder o jogo. Rony Lopes ao poste, Gelson Martins “na cara” do guarda-redes Jean, remates muito próximos da baliza brasileira deixam a ideia de que, se Portugal poderia ter resolvido (cedo) a partida, houve clara incompetência no momento da finalização, depois de um apreciável volume de jogo e de um evidente domínio em, pelo menos, dois terços do desafio.

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E o trabalho ficou incompleto porque Portugal se esqueceu de que o jogo não terminava aos 120 minutos. Foi displicente e pouco concentrada a forma como os jovens lusos abordaram os pontapés decisivos da marca de onze metros.

E assim se hipotecaram todas as possibilidades de uma bela equipa de futebol seguir em frente na competição, conseguindo o Brasil esse objetivo: uma equipa realista, que fez pela vida, que percebeu e identificou as suas próprias fraquezas e que também compreendeu que lhe bastava assistir ao desperdício português e ser fria quando realmente era preciso, para manter intactas as hipóteses de seguir em frente.

Assim foi.

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Avaliação individual:

Destaque: Estrela (4)

O pêndulo do meio-campo. Excelente nos posicionamentos, nas compensações, nos "timings". Enquanto jogou, fez jogar, deu segurança e libertou companheiros. Com mais minutos neste Mundial, teria, talvez, sido ainda mais preponderante.

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André Moreira (3)

Pouco ou nada para fazer em 120 minutos. Pouco ou nada pôde fazer nos penáltis…

Riquicho (3)

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Atento, disponível, rápido, voluntarioso, entusiasmado. Por vezes com dificuldade em travar a rapidez das combinações brasileiras pelo seu flanco.

João Nunes (4)

Excecional a cortar, a antecipar-se, a mandar na defesa. Um jogo ao seu melhor nível.

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Domingos Duarte (3)

Secundou bem o seu companheiro do eixo da defesa. Não permitiu veleidades aos brasileiros mais adiantados.

Rafa (3)

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Lateral sempre ofensivo, gostando de apoiar os movimentos de ataque. Pôde fazê-lo mais na segunda parte, período em que a equipa portuguesa esteve mais adiantada no relvado.

Tomás Podstawski (3)

Invisível, pés de veludo, libertando-se mais pela entrada de Estrela na equipa.

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Chico Ramos (4)

Um "falso lento". Seguro nas marcações e sereno durante todo o jogo.

Gelson Martins (4)

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Bela entrada no jogo, muito ativo pela esquerda, a sair e a tentar, também, concretizar.

André Silva (3)

Grande mobilidade, jogando com o sem bola, procurando bascular para abrir espaços. Traído pela tentativa de colocação ao milímetro no penálti que lhe coube.

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Rony Lopes (4)

O transportador de jogo, o elo de ligação, sempre perigoso pela ala direita, colocando em sentido o lateral Jorge. Com as duas melhores oportunidades de golo para Portugal.

Nuno Santos (1)

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Veio tentar dar maior profundidade à equipa, jogando sobre a esquerda e obrigando a equipa brasileira a maiores cuidados. Completamente desconcentrado no último penálti.

Raphael Guzzo (1)

Entrou para acelerar o jogo ofensivo e obrigar o Brasil a recuar o bloco. Desastrado no momento mais importante: o do penálti.

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Ivo (1)

Presença pouco notada, entrando em campo já na parte final do desafio.

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