A Inglaterra cedeu os primeiros pontos no Grupo I da qualificação europeia para o Mundial'2022. Os vice-campeões europeus empataram (1-1) em Varsóvia, frente à Polónia, do técnico português Paulo Sousa, e deixaram fugir a vitória já na compensação com um golo de Damian Szymanski, depois de Harry Kane ter inaugurado o marcador aos 72 minutos.
O resultado pode ser considerado normal, tendo em conta a qualidade da seleção polaca, mas há um dado que salta à vista causa até uma certa perplexidade: o selecionador inglês Gareth Southgate não fez substituições. Tal não acontecia na seleção dos Três Leões há mais de 25 anos, nas meias-finais do Euro'1996. Na altura, a Inglaterra foi eliminada pela Alemanha no desempate por penáltis, após o empate (1-1) no final dos 90 minutos e do prolongamento.
Esta noite, Southgate tinha no banco 11 jogadores à sua disposição. É certo que dois deles eram guarda-redes, mas não sobravam opções para os restantes sectores, nomeadamente 4 defesas (Alexander-Arnold, Conor Coady, Reece James e Kieran Trippier) e um médio (Jude Bellingham). Apesar de não ser inédita, a opção de não mexer na equipa é rara no futebol moderno, sobretudo no 'pós-pandemia', já que a grande maioria das competições passou a permitir que os treinadores realizem máximo de cinco substituições. Por tudo isto (e mais ainda tendo empatado) os adeptos ingleses devem estar, por esta altura, a questionar a estratégia adotada pelo seu selecionador.
Apesar do empate, a Inglaterra segue na liderança do grupo, com 16 pontos, mais 4 do que a Albânia (2º) e mais 5 do que a Polónia (3º).
Por André Antunes Pereira
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