Emiliano Martínez, guarda-redes argentino, fez este sábado, juntamente com Lionel Scaloni, a antevisão à final do Mundial frente à França - amanhã pelas 15 horas -, garantindo que a albiceleste tem a vantagem "de ter o melhor jogador do Mundo".
"Sentimos que as pessoas estão connosco. Em cada jogo, em cada campo, sentimos que estamos a jogar em casa. Essa foi a grande vantagem que nos ajudou depois do jogo com a Arábia Saudita. Temos a vantagem de termos o melhor jogador do Mundo", afirmou, antes de fazer uma breve análise aos gauleses, comandados por Didier Deschamps.
"Estivemos a ver jogos da França porque podíamos ter jogado contra eles nos 'oitavos'. Conhecemos bem a seleção, é a atual campeã do Mundo. Não têm só um grande jogador, há três ou quatro que são perigosos. Têm grandes defesas, um ótimo guarda-redes... Não são só um jogador. Sabemos o quão bons são a atacar, mas vamos tentar fazer o nosso jogo. A França é muito mais do que Mbappé. Gostamos que digam que a outra equipa é favorita, não nos sentimos menores do que ninguém. Se tivermos uma boa noite defensivamente, temos hipóteses de levantar o troféu", explicou.
Martínez falou ainda sobre o seu percurso e acerca das dificuldades pelas quais passou para estar presente neste Mundial do Qatar, frisando que lutou durante "toda a vida".
"É difícil não pensar naquilo que custou, estaria a mentir se dissesse que isso não me passa pela cabeça. Sou um lutador e lutei toda a minha vida. Cheguei aos 12 anos ao Independiente, aos 17 fui para o Arsenal. Até aos 26 não me conheciam na Argentina da maneira que queria e merecia. Saí da minha cidade quando era um menino. Mas sou uma pessoa fria mentalmente e só me concentro em defender a bola", assegurou.
Questionado acerca das declarações de Mbappé antes do Mundial, em que o avançado afirmou, com toda a certeza, que o título ficaria entregue a uma seleção europeia, Martínez considerou "natural", uma vez que o francês "não tem experiência" na América do Sul.
"Talvez tenha dito isso porque não jogou cá. Se não tens experiência é difícil comentar, mas o que disse não tem problema nenhum. Eles sabem que somos uma seleção de nível mundial e respeitam-nos por isso", concluiu.
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