Depois de dar a conhecer o onze para o jogo desta noite diante da Hungria (19h45), de qualificação para o Mundial'2026, o selecionador nacional Roberto Martínez explicou à RTP a ausência de João Féliz das opções iniciais e o sistema tático que será utilizado, com Rúben Neves a central.
João Félix de fora do onze. Plano estratégico? "O importante é quando os jogadores estão no relvado para mostrar as suas valências. Temos um plano de jogo muito diferente daquele que tentámos executar frente à Arménia e esperamos que todos os jogadores consigam desfrutar. Temos um bom equilíbrio no onze inicial, mas os jogadores que estão no banco vão ser importantes. Quando o jogador está no relvado não é estar ou não estar no onze inicial".
Como Portugal se vai apresentar em termos táticos? "O que é importante é parar o contra-ataque da Hungria, tentar controlar o jogo. Precisamos de defender com muita largura, então temos uma linha de cinco com João Cancelo e Pedro Neto por fora e três jogadores por dentro que podemos libertar e utilizar, com o nosso jogo posicional, o Rúben Neves, o Rúben Dias e o Nuno Mendes. Depois é importante utilizar a inteligência de Bernardo Silva nos espaços interiores, com o Bruno Fernandes perto do Cristiano Ronaldo. E depois utilizar a mobilidade, a flexibilidade e a qualidade da dupla Vitinha-João Neves".
O que é que o levou a colocar o Rúben Neves a central numa linha de 3? "Hoje é importante poder ter jogadores nessa linha que tenham o conhecimento de um médio porque precisamos de entrar em zonas que são mais de médios. No clube, já jogou numa linha de 3, mas como central, hoje é diferente, precisamos dele em posições com bola e sem bola, utilizar a sua polivalência. Vai ajudar muito no equilíbrio da equipa".
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