A crónica do Portugal-Rep. Irlanda, 1-0: o apelo da emoção num filme perfeito

Portugal passou hora e meia a esbarrar contra uma muralha. Arrombou-a para lá dos 90 minutos

Rúben Neves marca no minuto 90+1 contra a República da Irlanda
Rúben Neves marca no minuto 90+1 contra a República da Irlanda • Foto: Diogo Pinto / FPF

A vitória de Portugal sobre a República da Irlanda encerra uma história grandiosa e funciona como apelo às emoções mais profundas associadas à vida e ao futebol que, neste como noutros momentos, andaram de mãos dadas. Rúben Neves, o maior amigo de Diogo Jota, de quem herdou a camisola 21 da Seleção, nunca marcara um golo de quinas ao peito; fê-lo à 60.ª (!) internacionalização, na estreia em casa com a camisola do amigo, para lá dos 90 minutos, num jogo decidido por esse instante de inspiração. O jogo de ontem não foi bonito, em boa verdade foi até desinteressante, mal jogado e, apesar de tudo isso, constituiu um filme perfeito, com fortíssimo apelo às emoções de cada um de nós. Será, por isso, inesquecível.

Por Rui Dias
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