Selecionador brasileiro considera que, dentro de campo, as equipas não estimularam o comportamento dos adeptos
O selecionador do Brasil, Fernando Diniz, após o final do jogo com a Argentina (0-1), falou sobre os desacatos entre os adeptos que aconteceram antes do apito inicial e que atrasaram o início da partida.
"Não gostamos que este tipo de coisas aconteça. Não sabemos bem o que aconteceu porque estávamos dentro do campo. Lamentamos, mas não tenho dados para saber o que aconteceu", começou por referir na conferência de imprensa.
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E prosseguiu: "É lamentável quando acontecem cenas de violência e de falta de respeito. Não sei o que aconteceu aqui, mas não é isolado de Brasil e Argentina. E não é de hoje. Há muito tempo que este tipo de situações acontece. Com a nossa voz, temos de procurar dar os recados no campo. Embora tivesse sido um jogo faltoso não foi desleal em momento algum. Acho que esse é o primeiro passo. Dentro de campo não houve nada que estimulasse a violência que houve fora. Nesse sentido, as duas equipas souberam comportar-se bem. Esse é o principal exemplo que temos de dar. E quando falamos, como estou a fazer agora, temos de lamentar e tentar que as claques compreendam que vêm ao estádio para apoiar e que os órgãos públicos consigam agira de maneira preventiva".
Fernando Diniz falou ainda sobre os assobios dos adeptos brasileiros durante a partida: "Estão no direito de fazer o que quiserem. Temos de dar o nosso melhor. O adepto é passional e quer vencer, então ele está no direito de vaiar. Acho que gritar ‘olé’ para a Argentina é demasiado. Tanto que o pessoal que o fez foi vaiado pelo público. Mas vaiar, ficar insatisfeito com a equipa porque não está a ganhar é extremamente compreensível. De resto, temos de saber conviver com as vaias e a pressão. O adepto quer vencer e que a equipa jogue bem. Acho que a equipa jogou bem, mas não venceu".
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