O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, esteve na quinta-feira reunido em Nova Iorque com o presidente da FIFA para discutir os trabalhos de preparação para o Mundial'2030, divulgou o líder do organismo que rege o futebol mundial.
O encontro, que teve direto a fotografias na página oficial de Gianni Infantino na rede social Instagram, decorreu à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas e contou também com o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, e o primeiro-ministro de Marrocos, Aziz Akhannouch, países de vão igualmente receber o Campeonato do Mundo de 2030.
"O Campeonato do Mundo da FIFA de 2030 será uma grande celebração que unirá o mundo de uma forma que apenas o futebol consegue fazer", lê-se no Instagram do presidente da FIFA.
A organização do Mundial2030 em Portugal, Espanha e Marrocos foi ratificada em 11 de dezembro de 2024 no Congresso da FIFA, numa competição que também passará pela América do Sul, nomeadamente por Argentina, Paraguai e Uruguai, que irão acolher três partidas da fase final, como forma de celebrar o centenário da competição, cuja primeira edição decorreu no Uruguai, em 1930.
Portugal, que recebeu o Euro2004, vai organizar pela primeira vez o Campeonato do Mundo, tal como Marrocos, que repete este ano o estatuto de anfitrião da Taça das Nações Africanas (CAN), estreado em 1988, enquanto a Espanha já albergou o Euro'1964 e o Mundial'1982.
Os três estádios portugueses que vão acolher jogos do Mundial2030 serão o Estádio da Luz e o Estádio José Alvalade, ambos em Lisboa, e o Estádio do Dragão, no Porto.
Também na quinta-feira, Infantino apelou à paz no mundo, especialmente em Gaza e na Ucrânia, depois de ter receber o Prémio Cidadão Global em Nova Iorque.
"Vivemos num mundo dividido. Caros líderes, acreditamos em vós. Precisamos de paz. É precisar acreditar na paz e trabalhar para ela. É preciso criar oportunidades para que as pessoas se encontrem. Esse é o objetivo do mundo do desporto.
O prémio foi entregue por Tom Brady, antigo estrela do futebol americano, num evento em que estiveram presentes alguns líderes mundiais, com o presidente de França, Emmanuel Macron, e da Argentina, Scott Bessent, bem com atuais membros da administração da Casa Branca.
Por Lusa