António Laranjo foi chefe da comissão que organizou o Euro'2004 em Portugal e está agora responsável pelo Mundial'2030 que volta a dar palco ao nosso país nas grandes provas internacionais - desta feita numa organização tripartida com Espanha e Marrocos. Em entrevista ao 'Expresso', o líder do comité de organização do Mundial'2030 sublinha que os estádios da Luz, Dragão e Alvalade vão ser "adaptados" e acredita que, entre os três, pode haver 18 jogos do Campeonato do Mundo.
"Temos fundadas expectativas de ter, no mínimo, 18 jogos, seis em cada estádio. É aquilo que gostaríamos, é para isso que trabalhámos dentro da própria candidatura, esperamos que a FIFA seja sensível à qualidade dos estádios, à sua capacidade, à gestão que temos em cada um, à experiência que temos nos recintos e nas cidades com eventos deste tipo; às facilidades de mobilidade e de ligações, ferroviárias, aéreas e rodoviárias, em cada cidade. Temos todo um conjunto que nos permite ter a expectativa de que iremos ter quatro jogos de grupo e um dos 16 avos em cada um dos estádios — cinco jogos em cada estádio consideramos ser a fasquia mínima. Uma meia-final na Luz? Porque não podemos ter mais, só por isso. Depois, em cada estádio, queremos ter oitavos de final, quartos de final e meia-final. Se calhar vai acontecer termos os ‘oitavos’ num estádio, os ‘quartos’ noutro e as ‘meias’ noutro. É o que gostaríamos: como mínimo 18 partidas, seis em cada estádio. Eventualmente, temos aspirações para ir um bocadinho mais acima do que isso", afirmou ao semanário.