Andriy Shevchenko voltou a abrir o coração relativamente à invasão à Ucrânia, o seu país natal
Andriy Shevchenko voltou a abrir o coração relativamente à invasão russa à Ucrânia. O antigo avançado, em entrevista ao 'Daily Mail', assumiu que o país não tem outra opção que não seja "lutar".
"Sentes todas as bombas que tocam no solo porque a casa está sempre a tremer. A guerra agora é isto. Estamos na fase em que os russos cercam a cidade e simplesmente bombardeiam. Não param. É implacável", começou por lamentar.
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E prosseguiu: "Não dão oportunidade aos ucranianos de fazerem corredores humanitários. A minha mãe, a minha irmã, o meu tio, a minha tia, o meu primo, os meus amigos estão lá. Alguns na linha da frente. Dão tudo pelo nosso país, pela liberdade, pelo nosso orgulho. Nós defendemos, lutamos. É o que precisamos de fazer, não há outra opção".
Shevchenko deixou muitos elogios ao presidente Volodymyr Zelensky e admitiu que tentou convencer a mãe a abandonar o país, cenário que se revelou impossível devido à sua condição médica.
"A posição do presidente tem sido muito importante. Ele podia ter ido embora, mas mandou uma mensagem muito clara: ia ficar e precisávamos de defender o país. Isso uniu o povo. Ele ficou connosco e nós não vamos desistir. Lutamos pela liberdade de escolha, pela democracia. Quando vemos pessoas a irem desarmadas para a rua, a colocarem-se à frente dos carros de combate... é muito forte. Vamos defender-nos até ao fim, a Rússia não é bem vinda".
Pai de quatro filhos, Shevchenko garante que a melhor maneira que arranjou de lhes explicar a guerra foi "dizendo a verdade". "É isso que faço. A melhor maneira de o fazer é dizer a verdade. Sinto muito pelos jornalistas que estão a perder a vida. Os que estão na linha da frente a tentar dizer a verdade ao Mundo e acabam mortos. O Jordan [filho mais velho] até tem estado envolvido comigo, veio aos protestos em Londres. Sabe o que está a acontecer. Crianças inocentes estão a morrer sem motivo nenhum. É para isto que trabalho, para parar esta guerra".
O antigo avançado confessou ainda que aconselhou os seus amigos a "irem para a rua". "A minha mensagem é sempre essa. Sei que não é fácil, é perigoso. Mas a única maneira de parar a guerra é dizendo a verdade. A maioria das pessoas na Rússia não a sabe".
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