Ester García López explica que a jovem se "lembra de tudo do início ao fim" e "está a fazer tratamento para poder dormir"
Ester García López, a advogada da vítima de agressão sexual no caso Dani Alves, concedeu uma entrevista ao 'UOL' onde revelou que o brasileiro "não usou preservativo" durante o ato, frisando que a jovem "não tem uma noite de sono completa desde a noite em que foi agredida" e que "teme ter a sua identidade revelada".
"Ela está a receber apoio psicológico através de uma entidade pública especializada em tratar vítimas de violência. O hospital prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infecto-contagiosa, porque não foi utilizado nenhum preservativo. Ela também está a fazer tratamento para poder dormir, mas disse-me que não consegue fazê-lo", começou por dizer Ester García López.
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E prosseguiu: "Por sorte, ela saiu da discoteca de ambulância e foi diretamente para a Unidade Central de Agressão Sexual. Ao contrário do que acontece com a maior parte das vítimas de violência sexual que, por nojo, lavam as suas roupas íntimas, ela nem teve tempo de pensar nisso. Foi rapidamente atendida enquanto os indícios permaneciam lá".
García López elogiou ainda a forma sóbria como a vítima conseguiu depor depois de tudo o que passou, sublinhando que a jovem não se esqueceu de vários detalhes, algo muito importante no decorrer da investigação. "Deu um depoimento conciso, sem qualquer contradição, e isso é muito raro. Muitas mulheres sofrem de stress pós-traumático e esquecem-se de detalhes, mas isso não invalida a verdade. No caso dela, isso não aconteceu. Lembrava-se de tudo do início ao fim. Isso, juntamente com a possibilidade de fuga por parte do senhor Alves, que tem uma condição financeira favorável e dupla nacionalidade, foram determinantes para a prisão".
A advogada terminou visando "as figuras públicas que se acham acima do bem e do mal". "Achavam que ninguém ia acreditar numa jovem como a minha cliente. Há muitas mulheres que não denunciam quando se trata de uma figura pública pela dificuldade a nível emocional e judicial. Mas acho que neste caso, acabe como acabe - e espero que acabe com uma condenação -, a prisão sem fiança já é exemplar", concluiu.
Dani Alves, recorde-se, foi despedido do Pumas, o clube que representava, e está neste momento em prisão preventiva, tendo sido transferido recentemente para uma ala para agressores sexuais.
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