"O coração começa a palpitar muito rápido, parece que 30 segundos são cinco minutos", descreve o ex-avançado
Sergio Agüero, antigo avançado argentino que se retirou em dezembro de 2021 após sofrer uma arritmia em campo, descreveu ao programa espanhol 'El Hormiguero' o que viveu nos meses que antecederam o episódio, lembrando que se começou "a sentir mal na pré-temporada".
"Tinha sintomas raros, mas pensei que era dos treinos, do calor... depois lesionei-me e estive um mês parado, mas ainda assim sentia um incómodo. Voltei aos treinos e ficava bastante cansado, até que um dia disse ao médico que me sentia mal, um pouco tonto...", começou por explicar, antes de revelar os resultados dos exames que fez.
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"Estava tudo bem, mas na semana seguinte voltou a acontecer no estádio. Comecei a sentir-me mal e tentei gritar para o árbitro parar o jogo, mas não me saía a voz. Fiquei tonto, agarrei a mão de um defesa e pedi-lhe para parar a partida. Depois começou a arritmia. Quando parou, levaram-me ao hospital. Estive três dias internado", relatou.
Questionado sobre aquilo que sentiu exatamente, Agüero lembrou: "O coração começa a palpitar a uma velocidade muito rápida, parece que esses 30 ou 45 segundos são cinco minutos. No treino durou 25 segundos, no jogo foi um minuto e pouco. O médico disse-me que podia continuar a jogar, mas que tudo podia acontecer de novo e seria pior. Depois de muito pensar, cheguei à conclusão: 'Está feito. Tenho 33 anos, um filho e uma vida pela frente'. Agora, cada vez que vejo um jogo, penso o que faria naquele momento, como se estivesse lá", confessou.
O argentino, que vê o Real Madrid como favorito à conquista da Liga dos Campeões, revelou que recebeu um convite para acompanhar o staff da seleção argentina no Mundial'2022: "Disse que apenas queria cumprimentar os meus companheiros, não estar um mês concentrado como tinha feito o resto da minha vida", concluiu.
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