Gala 'The Best' marcada por tremenda surpresa... e por uma desilusão
Hora de fazer o balanço da gala ‘FIFA The Best’, uma cerimónia que decorreu em Londres e que durou praticamente duas horas. Comecemos pela grande surpresa da noite, a eleição de Lionel Messi para melhor jogador de 2023. O argentino acabou por arrecadar o troféu pela 8.ª vez, mas a verdade é que esta distinção acabou espantar tudo e todos porque Erling Haaland era apontado como o grande favorito.
O avançado noruguês, que tinha ganhou quatro troféus (Liga dos Campeões, Liga inglesa e a Taça de Inglaterra, em 2022/23, e, já em 2023/24, a Supertaça Europeia) pelo Manchester City e acabado a época passada com 52 golos em 53 jogos, era apontado como o grande favorito, até porque a conquista do Mundial por parte da Argentina não entrava para estas contas. Importava somente o que cada um dos futebolistas fez entre 19 de dezembro de 2022 e 20 de agosto de 2023.
Quanto aos portugueses, Nuno Santos perdeu a corrida ao prémio Puskás ao ver Guilherme Madruga subir ao palco, ele que estava a votação com um pontapé de bicicleta de fora da área. Já Rúben Dias e Bernardo Silva foram escolhidos para o onze do ano, juntamente com mais quatro colegas (Walker, Stones, De Bruyne e Haaland) do Manchester City, a equipa mais representada. Aliás, o técnico Pep Guardiola também foi eleito o melhor treinador. Destaque ainda para Ederson (ex-Benfica que defende a baliza dos citizens), o melhor guarda-redes de 2023 que não apareceu… no onze ideal.
Em relação ao futebol feminino, Aitana Bonmatí, campeã europeia de clubes pelo Barcelona e vencedora do Mundial com a seleção espanhola, recebeu em mãos o prémio de melhor futebolista, juntando-o assim à Bola de Ouro que havia ganho no ano passado. A melhor treinadora é Sarina Wiegman, selecionadora de Inglaterra.