Liga continua ativa ao contrário do que acontece nos restantes países da Europa
A liga bielorrussa continua ativa apesar da pandemia Covid-19 continuar a propagar-se e ainda que a vontade de alguns futebolistas seja outra. Esta foi uma revelação feita por Gabriel Ramos, jogador brasileiro, que atua no Torpedo Zhodino. "Alguns futebolistas não querem jogar", confessou o extremo, de 24 anos, à agência espanhola 'EFE'.
A situação está a preocupar os profissionais. Júlio César, defesa do Vitebsk, também mostrou discordar da decisão da federação e dos responsáveis do país em manter o futebol ativo. "Pedem que fiquemos em casa e dão-nos máscaras. Nos jogos, não nos cumprimentamos mas jogamos sem máscara", frisou.
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O seu clube perdeu contra o Smolevichi (0-1), num jogo realizado em campo neutro. O encontro devia ter sido feito em Vitebsk, uma cidade próxima da fronteira com a Rússia, mas o clube pediu uma alternativa, justificando-se com o mau estado do relvado e com a neve. No entanto, o argumento gerou discussão, pois há vários casos de infeção em Vitebsk, o que poderá ter gerado a razão para a mudança.
Júlio César afirma que a situação não é a ideal, mas lembra que no seu país de origem, a situação está ainda pior. "A minha família está preocupada. Mas a verdade é que o Brasil é muito mais perigoso do que a Bielorrússia neste momento. Há muitos mais casos lá", apontou.
Recorde-se que os campeonatos jovens já pararam, mas continua a não haver sinais de uma possível paragem na liga profissional. Há poucos dias, o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, desvalorizou a pandemia e, para matar o vírus, até recomendou... vodka.
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