Em 2012/2013, José Mourinho fez o até então impensável, ao atirar para o banco de suplentes Iker Casillas, histórico guarda-redes do Real Madrid e da seleção espanhola e um dos jogadores mais queridos da massa associativa merengue.
Com a saída do português para o Chelsea, Casillas suspirou de alívio, mas a verdade é que a sua vida nunca mais voltou a ser a mesma. O guarda-redes, de 33 anos, não recuperou a titularidade absoluta da baliza com Ancelotti (foi apenas opção para a Liga dos Campeões em 2013/2014) e este ano tem voltado a estar sob ameaça, desta vez do reforço costa-riquenho Keylor Navas, que se estreou a titular na última jornada da La Liga.
Casillas até deverá regressar à titularidade este fim-de-semana, mas a situação de rotatividade na baliza do Real Madrid volta a ser um dado adquirido, que prova que Ancelotti não está verdadeiramente convencido com nenhuma das opções que tem ao dispôr, num ano em que até dispensou Diego López, que rumou ao Milan.
A dança das cadeiras no posto de guarda-redes está, no entanto, muito longe de ser um exclusivo do Real Madrid. Esta época e numa altura em que estão apenas decorridas cinco jornadas da La Liga, outras quatro equipas já utilizaram mais do que um guarda-redes.
A formação do Elche, que curiosamente apadrinhou a estreia de Keylor Navas na última quarta-feira, é uma delas. Fran Escribá começou por apostar em Tyton, contratado ao PSV, mas depois passou a utilizar Manu Herrera, que foi titular no Santiago Bernabéu.
Granada e Rayo também já foram forçados a lançar dois guarda-redes diferentes, devido a lesão. Roberto e Cristian Alvaréz, respetivos titulares das duas formações, viram os seus lugares ocupados por Dimitrievski e Toño.
No que toca ao azar na baliza ninguém bate o Sevilha. O vencedor da Liga Europa em 2013/2014 começou com Beto, mas o internacional português lesionou-se na primeira jornada e foi substituído por Barbosa... que também se lesionou. Sergio Rico assumiu a baliza, mas Beto já está recuperado.
Oblak só na Champions
No meio de tanta mudança de "porteros", Oblak continua fora das contas de Diego Simeone para o campeonato espanhol. O guarda-redes esloveno, que se tornou no sexto guarda-redes mais caro de sempre ao trocar o Benfica pelo At. Madrid por 16 milhões de euros, valor da cláusula de rescisão, tem sido preterido por Miguel Ángel Moyà, em grande forma neste momento.
A ex-águia só teve a sua oportunidade para a Liga dos Campeões, em Atenas diante do Olympiakos, mas as coisas acabaram por não correr bem, com o campeão espanhol a regressou da Grécia com uma derrota por 3-2.
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