O regresso de Antoine Griezmann ao Atlético Madrid, depois de duas temporadas ao serviço do Barcelona, foi uma das grandes 'bombas' no último dia do mercado de transferências deste verão. Muito se tem falado dessa mudança e não têm faltado dados sobre o contrato que tinha com o clube da Catalunha mas esta quarta-feira soube mais um. E é relevante.

A 12 de julho de 2019, o Barcelona oficializou a contratação do avançado francês pagando os 120 milhões de euros da cláusula de rescisão. Para liquidar esse valor teve recorrer não a um mas sim a dois empréstimos.  85 milhões foram garantidos por um fundo, para os restantes 35  foi necessário recorrer a um empréstimo bancário a pagar em seis meses. Os custos desta operação foram danosos para o Barcelona já a contas com uma grave crise financeira.

De acordo com o jornal espanhol 'Sport' avançou no início de setembro, o contrato que Griezmann assinou em 2019 permitia ao avançado francês receber 95 milhões de euros brutos em salário caso tivesse cumprido os cinco anos de contrato, que terminava, assim, em junho de 2023.

No primeiro ano, o francês recebeu 17 milhões de euros brutos, com este valor a ascender em 1M€ a cada ano. Assim, em 2020 o francês recebeu 18M€, em 2021 ia receber 19M€, em 2022 seriam cobrados 20M€ e no último ano veria 21M€ 'caírem' na sua conta bancária. Todos estes valores somados davam um total de 95M€, o valor que Antoine Griezmann receberia no final do contrato assinado com o Barcelona.

A verdade é que passadas duas temporadas, Griezmann regressou ao Atlético Madrid, por empréstimo válido até ao final da presente época, com os colchoneros a ficarem com opção de compra obrigatória fixada em 40 milhões de euros.

A mesma fonte adiantou ainda que o acordo assinado entre Griezmann e Barcelona previam que o avançado pudesse vir a lucrar mais mediante de outras alíneas no seu contrato, como números de partidas disputadas, bónus financeiros por títulos conquistados ou até prémios individuais.