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A relação entre Didier Deschamps e Karim Benzema não tem melhorias à vista. O avançado do Real Madrid acusou o treinador francês de não o convocar para jogar pela seleção gaulesa para satisfazer os interesses da falange racista presente em França. A afirmação de Benzema foi feita em 2016, antes do Campeonato Europeu do mesmo ano disputado em solo francês, e Deschamps veio agora a público comentar e defender-se dessas acusações, numa entrevista concedida à 'Europe 1'.
"Considerei que Benzema passou dos limites. Seleciono jogadores franceses, são todos franceses e nunca me ocorreu não convocar alguém por motivos de cor ou religião. E no sentido oposto, não iria selecionar alguém tendo em conta os mesmos critérios, seria tão grave ou até pior", afirmou o técnico francês, que conduziu os gauleses à conquista do Mundial disputado na Rússia em 2018. "Algumas pessoas podem dar-se ao luxo de dizer coisas que vão além de toda a compreensão e eu nunca o esquecerei", salientou Deschamps, afirmando que a situação atingiu um "ponto sem retorno".
Na altura, também outras figuras do futebol apoiaram o desabafo polémico de Benzema, entre as quais o histórico Eric Cantona e os jogadores Ben Arfa e Samir Nasri.
Recorde-se que esta não foi a primeira vez que Benzema e Deschamps se desentenderam: quando estalou o caso Valbuena, em 2015, o selecionador francês decidiu afastar o avançado da seleção gaulesa por tempo indeterminado, o que deixou o jogador do Real Madrid bastante desagradado.
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