Neste excerto da entrevista a Record à margem do Portugal Football Summit, Paulo Fonseca fez um balanço da etapa no Lyon, clube que comanda desde janeiro deste ano. Entre entrar a meio da época, ameaça de descida de divisão, limitações orçamentais e, neste momento, o quarto lugar com 15 pontos, menos um do que o líder PSG.
R - Que balanço é que faz esta etapa no Lyon?
PF - Eu devo dizer que entrei a meio da época, foi a primeira vez na minha carreira...
R - Faz a diferença?
PF - Totalmente. Faz grande diferença numa fase em que não havia grande tempo para trabalhar, já tínhamos jogos das competições europeias e isso faz a diferença. Agora, acho que a resposta do grupo foi muito boa. Estivemos próximos de alcançar a Liga dos Campeões, coisa que o clube já não consegue há vários anos. Acho que fizemos coisas muito interessantes, valorizámos jogadores, jogadores que saíram para grandes equipas, o caso do Cherki para o City, o Thiago Almada para o Atlético de Madrid, entre outros. Agora, este ano foi totalmente diferente. Houve tempo para trabalhar na pré-época. As circunstâncias é que foram diferentes porque no início da época havia a possibilidade de o clube ser relegado para a segunda liga. O início foi um pouco complicado porque realmente não sabíamos o que é que ia acontecer. Mas com a entrada da nova presidente, resolveram-se as questões financeiras e conseguimos manter o clube na Ligue 1, embora com grandes limitações orçamentais. O que fizemos foi, dentro daquilo que eram as nossas possibilidades, encontrar jogadores jovens, jogadores que não tem se calhar o talento de outros que tínhamos ano passado, mas tentámos criar uma equipa que trabalhasse mais em prol do coletivo. E acho que fomos felizes nos reforços, a época começou muito bem, houve claramente indicações muito positivas logo na pré-época e a verdade é que se, não fosse o último jogo, podíamos estar neste momento em primeiro lugar no campeonato.
R - Como é que se dá luta num campeonato em que o Paris Saint-Germain domina ano sim, ano sim – houve exceções como Mónaco e Lille. Quão difícil é parar este PSG?
PF - Eu diria que é quase impossível. A diferença é muito grande. A diferença de investimentos é muito grande. Só num ano em que eles possam realmente se distrair é que pode haver possibilidade de outra equipa vencer. Existem outras equipas muito fortes. O Marselha fez um grande investimento, o Estrasburgo fez um grande investimento. Há outras equipas também muito fortes, caso do Rennes, do Lens… E tirando o PSG, é um campeonato muito competitivo e muito equilibrado.
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