O chairman do Manchester City, Khaldoon Al Mubarak, levou a cabo uma reunião com o plantel logo após a derrota dos citizens na casa do Tottenham (1-0) que manteve a distância do líder Arsenal em cinco pontos, com os gunners a terem ainda um jogo a menos.
Segundo o portal 'The Athletic', o campeão inglês está num verdadeiro controlo de danos depois de a Premier League ter acusado formalmente o emblema do Etihad de quebrar as regras do fair-play financeiro, após levada a cabo uma investigação exaustiva durante quatro anos. Os citizens já sabiam o que aí vinha e tentaram preparar os jogadores para a 'bomba' da última segunda-feira, logo no domingo, no estádio dos spurs.
O chefe-executivo Ferran Soriano juntou-se à reunião onde também esteve Pep Guardiola, um dos primeiros a ficar a conhecer os meandros da investigação que estava por divulgar ao grande público e que ainda se desconhece que consequências reais poderá levar ao clube de Manchester que tem dominado o futebol inglês na última década, com gastos de monta.
Da perda de pontos até à descida de divisão: há várias hipóteses em cima da mesa, após mais de 100 acusações por parte da Premier League. O clube reagiu com um pedido de uma comissão independente mas, no imediato, os citizens querem mesmo manter o foco de todo o grupo nos títulos que podem ser conquistados, com a Premier League e a Liga dos Campeões à cabeça.
A defesa do City está já a ser preparada e o 'Daily Mail' adianta que ficou entregue a um dos mais reputados advogados de Inglaterra. Lord Pannick, que trabalhou no caso 'Partygate' do atual primeiro-ministro Boris Johnson, foi contratado pelo milionário clube de Manchester e é sabido que este cobra umas impressionantes 5 mil libras por hora. A Pannick também deve ser apontado o mérito pela anulação do castigo do afastamento de dois anos das provas europeias, que remonta a 2020, por motivos semelhantes aos agora apontados pela Premier League.
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