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Troy Deeney era capitão do Watford quando Marco Silva chegou ao clube, em 2017. O agora avançado do Birmingham recorda o treinador português como um homem exigente, rígido, que não lhe causou boa impressão. Mas depois aprendeu a apreciar os seus métodos de trabalho e agora Deeney entende por que razão o técnico está a ser tão bem sucedido na liderança do Fulham.
"Não estou surpreendido pelo Marco Silva estar a ter sucesso no Fulham. Ele é uma das personalidades mais contagiantes que já conheci. Normalmente, quando se usa esta frase referimo-nos a alguém com uma personalidade alegre, com alma de festa. Não é a isso que me refiro", explicou o avançado numa crónica que assina no 'The Sun'.
"No Watford foi o seu implacável desejo de sucesso, de vencer a todo o custo, de melhorar individualmente os jogadores, que empolgou toda a gente. Como capitão tinha a missão de zelar pela disciplina interna, de estabelecer regras e aplicar multas, mas com Marco Silva como meu treinador durante seis meses e tal, não me lembro de alguém ter sido multado. Isto mostra o excelente treinador que ele é. Tenhas 17 anos ou sejas um veterano, trata-te da mesma forma", acrescentou.
Troy Deeney elogia o português, embora reconheça que ele não foi bom para a sua carreira: "O Marco Silva prestava uma atenção incrível aos detalhes. Era um treinador extremamente exigente, no bom sentido. Era interessante e desafiador. Não digo isto por ele ter sido bom para a minha carreira, porque não foi. Estava lesionado na pré-época quando ele chegou e não fui titular em muitos jogos. Depois de cada jogo deixava-nos a estatística individual no nosso lugar no balneário no dia a seguir... Disse-me que eu não era o tipo de avançado que ele gostava, preferia o Andre Gray ou o Richarlison. Esse tipo de honestidade é rara e respeito-a. A maior parte dos treinadores não é tão honesta. E acabei por fazer parte de algumas boas vitórias com ele."
O avançado explica que Marco Silva "amadureceu desde os tempos do Watford" e antevê, por isso, um futuro radioso para o treinador português. "Espero que fique no Fulham por quatro ou cinco anos e que os leve à Europa porque acredito que ele é capaz disso, especialmente porque o clube está a dar-lhe o que ele precisa em termos de investimento. Vai acabar por ser um treinador de elite na Liga dos Campeões porque é muito bom", explicou, deixando depois uma constatação bem humorada: "Imaginem o que diria dele se me tivesse integrado no onze desde o início..."
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