A não afirmação de alguns dos principais jogadores da formação do Manchester United esta temporada tem sido - para além da irregularidade exibicional da equipa - uma das principais críticas que os adeptos dos Red Devils têm apontado a Ruben Amorim.
Em declarações na conferência de imprensa de antevisão ao duelo com o Bournemouth (hoje, às 20 horas de Lisboa), o treinador português lembrou alguns dos jogadores que já foram aposta na equipa principal desde que chegou ao clube, e justificou o facto de não terem continuado a ser com um olhar ao momento individual que cada um atravessa nesta fase da época.
"Collyer jogou pela equipa principal do Manchester United. É da Academia. Foi para o West Bromwich e não está a jogar, mas pelo Manchester United já jogou. Por isso, às vezes não tem nada a ver com o facto de ser da Academia ou não ser. Mainoo? Não sei qual será o seu futuro. Vamos ver depois deste jogo. Mas se vier falar comigo, eu falarei com ele. Não vou dizer aqui o que posso dizer-lhe, mas ficarei muito contente se ele vier falar comigo sobre isso. Só quero que os meus jogadores estejam contentes e entendam. A frustração não ajuda", começou por dizer o técnico português.
E continuou: "Penso que já provei que posso mudar de ideias. O Casemiro é exemplo disso. Esteve atrás do Toby e agora é titular. A porta está aberta para qualquer jogador que queira fazer-me mudar de ideias. O Kobbie não está a jogar muitos jogos, mas teve oportunidades, sobretudo na última época. O Kobbie é mais um jogador, e eu percebo quão importante é para todos os ingleses e para vocês também. Eu quero ganhar, se ele for o jogador certo, então irei colocá-lo lá dentro, sem problemas".
Já sobre as críticas que tem vindo a receber de antigas glórias do clube, como Paul Scholes, Ruben Amorim assumiu levar tudo "com naturalidade". "Eu levo isso com naturalidade. É um facto que eu, como treinador do Manchester United, acho que estamos aquém das expectativas. Devíamos ter mais pontos, especialmente esta época. O problema é que eu, como treinador, não estou a fazer um trabalho suficientemente bom e aceito isso. Esse é o único problema. Não ganhar é a questão. Se eu estivesse a ganhar, poderia ir para os jogos a cavalo, chegar lá, jogar apenas com dois defesas e estaria tudo bem. No Sporting não havia problema porque estávamos a ganhar sempre. Por isso, eu compreendo e está tudo bem", vincou.
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