O treinador Luciano Spalletti confirmou esta segunda-feira que vai deixar o Nápoles e que não vai treinar qualquer equipa em 2023/24, por cansaço, após conquistar o título italiano de futebol.
"Preciso de descansar porque me sinto um pouco cansado, preciso de ficar um pouco para trás", afirmou o técnico, de 64 anos, enquanto recebia um prémio no Centro Técnico Nacional de Coverciano, em Florença.
O presidente e proprietário do clube, Aurélio De Laurentiis, já tinha anunciado no domingo que Spalletti tinha pedido um ano sabático, declaração com a qual este foi confrontado pelos jornalistas.
"Não sei se se pode chamar de ano sabático, o que eu lhe disse foi que vou parar na próxima temporada, que não irei treinar o Nápoles ou qualquer outra equipa", explicou Spalletti.
O técnico conduziu o Nápoles ao terceiro 'scudetto' da sua história, depois dos dois que o clube conquistou na 'era Maradona', em 1987 e 1990.
Spalletti vai comandar pela última o Nápoles, clube ao qual chegou no Verão de 2021, no domingo, na 38.ª e última jornada da Serie A, frente à já despromovida Sampdoria, em Génova.
Antes de chegar ao Nápoles, Spalletti orientou clubes como Inter Milão, Roma, Zenit São Petersburgo, Udinese, Ancona, Veneza, Sampdoria e Empoli.
Do seu historial constam, além do título de campeão italiano de 2022/23, os títulos russos, em 2010 e 2011/12, uma Taça da Rússia e uma Supertaça russa, uma Taça de Itália e uma Supertaça italiana, estes dois últimos troféus no comando técnico da Roma.
Triunfo por 2-1 vale subida, à condição, ao terceiro lugar
Ex-jogador dos blues tentou convencer o avançado do Nápoles durante o 'The Obi One Podcast'
Técnico italiano orientou o clube entre 2009 e 2013
Clube prepara-se para demitir o francês e já negoceia contrato com o substituto, Igor Tudor
Clube histórico foi relegado para a Taça Sul-Americana na próxima temporada
Antigo jogador do Paris SG diz que o argentino mudou e se está a revelar
'The Times' diz que ideia será discutida na próxima reunião do organismo
Treinador português orienta o Al Gharafa desde outubro do ano passado