Como já terá visto no Record, José Mourinho entrou com tudo nesta nova aventura ao serviço do Fenerbahçe. Na segunda-feira deu o primeiro treino, esteve à conversa com os jogadores e mostrou que há mesmo uma nova liderança no emblema de Istambul.

Por terras turcas a chegada de Mourinho está a ser um verdadeiro acontecimento mediático e, por isso, todos os detalhes são analisados à lupa, como convém. Aqui ficam os principais destaques de um dia em que, segundo os jornalistas turcos, o treinador português exigiu "combatividade e futebol veloz".

Sempre com apito na boca

O treinador nunca largou o apito e exigiu constantemente muitos passes e velocidade máxima de processos. Se um passe demorava mais do que 4 segundos, a posse de bola seguia para a equipa adversária.

Remate e pressão constantes

Mourinho deixou, como habitualmente, vários exercícios nas mãos dos seus adjuntos, assumindo de forma clara a liderança quando a bola começou a rolar. Aí, as palavras mais ouvidas foram - "Mais rápido", "Chuta" e "Pressiona".

Ponto final nas tradições

O arranque dos trabalhos de pré-temporada no Fenerbahçe começavam sempre com um banho de multidão e com o treinador e capitão a receberem flores por parte da principal claque do clube. Desta vez tudo foi diferente. As associações de adeptos foram informadas por telefone, no dia anterior, de que esta receção não teria lugar e que, ao invés, os representantes destas associaçõe de claques seriam recebidos nas intalações do clube.

Toda a gente chegou a horas

O futebol moderno já não se compadece com futebolistas que não cumprem as exigentes regras determinadas por treinadores e direções. De qualquer modo, defende a imprensa turca, Mourinho foi muio claro relativamente a hipotéticos atrasos. "O clube penalizará todos os que se atrasarem para os treinos ou outras atividades. Eu não interfiro nisso, mas não vou chamar ninguém que se atrase um minuto que seja", terá dito o português aos jogadores.