O Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) recordou esta segunda-feira José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), falecido no domingo, como um "permanente lutador pela vida", destacando o seu "saber e elevação intelectual".
"José Manuel Constantino foi um permanente lutador pela vida, resistiu como ninguém, mas deixa-nos no final dos Jogos, coincidentemente, com o apagar da chama olímpica", ilustra o presidente, Vítor Pataco, numa mensagem divulgada no site oficial do IPDJ.
O dirigente recorda o facto de ter trabalho com Constantino em diferentes contextos e ao longo de muitos anos, sublinhando o facto de ter "aprendido muito com o seu saber e elevação intelectual".
É elogiada a "marca indelével" que deixou no desporto português ao longo dos 11 anos em que liderou o COP, bem como no antigo Instituto do Desporto de Portugal que antecedeu o IPDJ, no qual os trabalhadores ainda em funções "recordam com apreço a sua liderança".
"Foi com profunda tristeza que tive conhecimento da morte de José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal, durante o decorrer da cerimónia de encerramento do Jogos Olímpicos de Paris, a que assistia no Estádio Olímpico, a seu convite", refere Vítor Pacato, que envia as "mais sentidas condolências" a quem lhe era próximo.
Também a Federação Portuguesa de Surf (FPS) emitiu uma mensagem de condolências nas suas redes sociais, considerando que "o Desporto em Portugal perde um dos seus maiores bastiões e defensores".
José Manuel Constantino, que presidia ao COP desde 26 de março de 2013, morreu no domingo, aos 74 anos, vítima de doença prolongada.
Liderou o organismo olímpico nas duas melhores missões de Portugal a Jogos, com a conquista de quatro medalhas em Tóquio'2020 e Paris'2024, depois da estreia no Rio'2016.
Antes, presidiu ao Instituto de Desporto de Portugal e à Confederação do Desporto de Portugal.
Autor de livros e artigos publicados sobre desporto, era considerado um dos grandes pensadores sobre o fenómeno em Portugal, algo que foi reconhecido com os títulos de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Porto, em 2016, e pela Universidade de Lisboa, em 2023.
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