Andebol: Dragão de «raça» conquista Supertaça

Andebol: Dragão de «raça» conquista Supertaça

O CAMPEÃO nacional, FC Porto, conquistou, domingo, em Caminha, o primeiro título da temporada, a Supertaça, ao bater o Madeira SAD, por 25-23 (11-13, ao intervalo), numa partida equilibrada, mas onde a ”raça” do dragão veio ao de cima, nos momentos decisivos.

Os insulares entraram melhor no jogo e a primeira parte foi deles, fruto de uma defesa agressiva (6:0 e 5:1, marcação a Eduardo Filipe), bem coadjuvada pela exibição do guardião Gonçalo Sousa, que contabilizou nove defesas contra cinco de Sérgio Morgado.

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Com efeito, o Madeira SAD criou imensos problemas ao ataque do FC Porto, fechando os caminhos da sua baliza com alguma eficácia.

A equipa de Jorge Rodrigues conseguiu equilibrar o marcador, discutindo ”taco-a-taco” o resultado ante o adversário, para, nos últimos sete minutos da primeira parte, concretizar o ligeiro domínio, beneficiando das exclusões aplicadas aos nortenhos – sempre com um jogador a menos nesta fase.

No tempo complementar, o FC Porto virou os acontecimentos, conseguindo empatar (14-14), volvidos três minutos. A partir daí, o Madeira SAD continuou a dominar o ”score”, mas nunca conseguiu mais do que um golo de vantagem, pois a resposta dos pupilos de José Magalhães foi sempre a preceito, igualando em três ocasiões.

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A mais valia do FC Porto acabou por revelar-se nos últimos seis minutos. Sérgio Morgado passou a acertar com os remates dos dianteiros madeirenses e a equipa insular quebrou animicamente, pois a exclusão de Carlos Pereira (vermelho directo por discutir uma decisão da arbitragem) acabou por revelar-se fatal no desempenho da equipa.

Contudo, foi, ainda, o Madeira SAD a encarregar-se das despesas dos últimos momentos do desafio, com Paulo Vieira a desperdiçar a última oportunidade.

A arbitragem esteve bem no aspecto disciplinar e ajuizou, a preceito, os principais lances no desafio, embora tivesse beneficiado o FC Porto, numa situação onde se aconselhava o castigo por jogo passivo, já que os azuis estiveram mais de dois minutos com a posse da bola.

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ALEXANDRE REIS e PAULO GONÇALVES

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