Técnico diz que há coisas a melhorar na fase seguinte
Portugal terminou esta terça-feira a fase de grupos do Europeu de andebol com uma derrota frente à Noruega por 34-28 mas já havia garantido o apuramento para a Main Round da compeitção após triunfos sobre a França e a Bósnia e Herzegovina.
No final da partida realizada em Trondheim, o selecionador nacional admitiu que a equipa lusa poderia ter feito algo mais mas destacou a enorme qualidade dos noruegueses.
"Quero dar os parabéns à Noruega, que é a vice-campeã do mundo e tem excecionais atletas. Podíamos ter feito um bocadinho melhor. Não fizemos porque havia muito ruído no pavilhão. Provavelmente, esse ruído não permitiu que fizéssemos o jogo que podíamos ter feito. A vida continua e podemos causar mais problemas aos adversários, podemos jogar mais no [sistema tático] 'sete contra seis', isto se tivermos sete jogadores em campo", analisou Paulo Pereira.
O técnico apontou alguns aspetos a melhorar para os duelos da próxima fase mas sublinhou o orgulho que sente nos jogadores portugueses.
"O público de Trondheim é fantástico. Dá gosto jogar aqui, porque este é um público que percebe andebol. Estou a olhar para a estatística e tivemos 60% de eficácia no remate, ou seja, há coisas que também temos de melhorar. Não estivemos muito bem, além do ruído, eu também não estive bem. Estou orgulhosíssimo desta gente. Tentámos alternativas, fomos arrojados. Tentámos coisas diferentes, arriscámos, porque se não fizéssemos era pior ainda. Parecia que jogo estava perdido e conseguimos voltar, mas depois, sempre que conseguíamos crescer, voltava a haver muito barulho. Perder com a Noruega, na Noruega, era um cenário provável. O que não estávamos preparados era chegar aqui com medo, isso é que teria sido um problema. Tentámos, batalhámos, por isso devemos estar orgulhosos".
"O difícil é mantermos este excelente nível. Vamos continuar a jogar com seleções de topo. Vamos ganhar e perder. Temos de estar muito satisfeitos, quem não sai satisfeito depois de eliminar a França? Os extremos têm-nos ajudado de forma extraordinária e hoje não correu bem. Sabíamos que os guarda-redes noruegueses tinham uma eficácia baixíssima na ponta e hoje foi ao contrário. Mas não foi por causa dos pontas que perdemos. O Quintana também não esteve ao seu melhor nível, mas não podemos dizer nada, afinal, é o Quintana.Estamos no meio da tempestade, mas ainda temos a cabeça de fora", concluiu Paulo Pereira.
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