Dulce Félix regressa aos bons desempenhos

• Foto: Pedro Simões

A meia-maratona feminina trazia um aliciante especial com a presença de várias meio-fundistas portuguesas e quem surgiu melhor foi a benfiquista Dulce Félix, em 8º, com 1:11,50, naquela que foi a sua primeira competição de meia-maratona mais a sério após ter sido mãe.

"Estou muito feliz porque consegui o meu objetivo, correr abaixo de 1h12. O meu companheiro e treinador, Ricardo Ribas, foi-me sempre a dar ânimo e a fazer-me acreditar nas minhas possibilidades", disse no final da competição. "Este triunfo faz-me sair daqui muito motivada para o futuro, com objetivos individuais, mas principalmente animada para ajudar o meu clube, que pretendo compensar desportivamente pois nunca deixaram de me apoiar neste longo período de paragem para ser mãe", concluiu a atleta, que deixou para trás as sportinguistas Salomé Rocha, 9ª, a 22 segundos, e Sara Moreira, 12ª, com 1:12.54.

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Salomé também estava muito contente com o resultado, melhorando em 49 segundos o recorde pessoal, após ter corrido há algumas semanas a Maratona de Berlim, com recorde pessoal!

A meia-maratona de Lisboa é uma das duas provas portuguesas com etiqueta dourada das provas de estrada da federação internacional, com os melhores classificados, habitualmente, a serem os corredores internacionais convidados a participar, com os meio-fundistas portugueses a fazerem uma corrida à parte.

Neste aspeto, e em masculinos, a prova acabou por assistir à ‘estreia’ de André Pereira, do Benfica, um dos nossos melhores internacionais de 3.000 m obstáculos, que conseguiu ser o mais bem classificado luso na primeira vez que correu uma meia maratona de Lisboa, ao ser 14º ( 1:06.08).

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"Não podia esperar melhor estreia! Foi um recorde pessoal, num ritmo confortável, para deixar alguma coisa para o final", referiu o benfiquista.

Agora, André Pereira só espera "não ter lesões", para continuar a trabalhar de forma a poder expressar "todo o potencial que aqui está", tentando sempre alcançar as grandes competições, como aconteceu recentemente nos Europeus de Berlim. "O foco está em evoluir, sempre", concluiu o português, que viu os sportinguistas José Moreira (15º, com 1:06:21) e Tiago Costa (16º, com 1:06:29), chegaram logo depois.

Por António Manuel Fernandes
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