CRISTIANO Mancini e Kurt Arvesen foram protagonistas de uma fuga heróica de 97 quilómetros, pensavam que já tinham o pássaro na mão, mas a três quilómetros da meta, já na subida para Portalegre, foram absorvidos pelo pelotão. Mancini, um neoprofissional de 25 anos, entrou em 82º lugar, e Arvesen ocupou a posição imediata. Ambos ficaram distantes dos primeiros perdendo dois minutos e quatro segundos para o vencedor. O italiano foi aquele que melhor expressou os sentimentos que lhe iam na alma: "Até parece que Deus não quis a nossa vitória. Era preciso ter um bocado de sorte e ela não esteve do nosso lado. Lutámos muito debaixo de um intenso calor, mas sempre acreditámos que poderíamos ganhar a etapa, eu ou o Arvesen. Quando passámos por Portalegre tínhamos cinco minutos de vantagem, mas a seguir o pelotão trabalhou muito bem e nós começámos a ficar cansados. Foi pena. Se tivéssemos ganho a etapa não roubávamos nada a ninguém."
Kurt Arvesen, campeão do Mundo de estrada do escalão de sub-23, estava conformado. "Tentei a minha sorte, queria que a minha equipa desse nas vistas, mas estava muito calor e o pelotão trabalhou muito bem e moveu-nos uma intensa perseguição. Não podíamos fazer mais nada."
De facto, ainda se pensou que a fuga iniciada aos 45 quilómetros poderia resultar, mas as equipas portuguesas precaveram-se antes da tirada de quinta-feira, o contra-relógio. Foi uma maneira de não haver muitas surpresas, mas para a equipa do Maia/Cin a tirada revelou-se algo madrasta.
Manuel Zeferino considera que a ligação de Évora a Portalegre "não foi fácil", atendendo ao azar que perseguiu o seu chefe-de-fila, José Azevedo. "Ele furou a 80 quilómetros da meta, caiu quando faltavam 50 e foi algo complicado gerir todo este "stress" quando se avizinha um contra-relógio. Espero, sinceramente, que não suceda mais nenhum azar, acredito que o José Azevedo possa ficar entre os três primeiros no contra-relógio e que a partir de amanhã (sexta-feira), a corrida fique mais 'arrumada'."
N.S.
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