A UCI retirou a licença à W52-FC Porto, ficando equipa fica impedida de competir de imediato, pelo que não vai poder participar na Volta a Portugal como era sua intenção.
"A Federação Portuguesa de Ciclismo confirma que foi hoje notificada pela União Ciclista Internacional (UCI) de que esta entidade decidiu retirar a licença desportiva à equipa continental W52-FC Porto, na sequência da informação recebida pela UCI sobre o processo que decorre na Autoridade Antidopagem de Portugal. A decisão entra imediatamente em vigor, pelo que a equipa está impedida de voltar a competir", confirmou a Federação Portuguesa de Ciclismo.
Record sabe que Adriano Quintanilha, patrão da W52-FC Porto, foi surpreendido com a decisão da UCI quando viajava de novo para Espanha para contratar ciclistas para participar na Volta a Portugal, uma vez que tinha três disponíveis (os que não se encontravam suspensos pela ADoP): Amaro Antunes, José Neves e Jorge Magalhães. Faltavam ainda dois para o mínimo de cinco, mas Quintanilha pretendia uma equipa com sete.
A suspensão -
possibilidade que o nosso jornal já tinha avançado - surge na sequência da operação designada 'Prova Limpa', desencadeada no dia 24 de abril, após rusga feita pela Polícia Judiciária e pela ADoP à equipa da W52-FC Porto. Na altura, oito ciclistas foram constituídos arguidos e o diretor desportivo da equipa, Nuno Ribeiro, foi mesmo detido, assim como o seu adjunto, José Rodrigues.
Por Ana Paula Marques
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