Espanhol transportado de ambulância para o hospital. Português aproveitou infortúnio de Dombrowski
Os três portugueses em prova tiveram um dia tranquilo e chegaram inseridos no pelotão.
19.º Nelson Oliveira (Movistar)
40.º João Almeida (Deceuninck)
95.º Ruben Guerreiro (EF)
Na geral, todos subiram posições:
3.º Nelson Oliveira (Movistar) a 48 segundos
31.º Ruben Guerreiro (EF) a 3:16 minutos
38.º João Almeida (Deceuninck) a 5:38 minutos
Uma etapa sem história até aos últimos 10 quilómetros fica marcada pela queda de Mikel Landa que o atira para fora da Volta a Itália. Depois de se ter mostrado a grande nível no primeiro dia de montanha, o espanhol foi o mais azarado desta quinta etapa quando 'levou' com Joe Dombrowski em cima depois deste embater contra um 'bandeirinha'.
A etapa foi ganha por Caleb Ewan (Lotto Soudal) que à terceira, conseguiu 'picar o ponto' na primeira grande volta do ano: o seu objetivo é ganhar nas três Grandes nesta temporada. Giacomo Nizzolo foi segundo pela terceira vez e a nossa aposta, Dylan Groenewegen, entrou mal posicionado e fechou no 8.º posto.
Para amanhã espera-se mais espetáculo com a primeira chegada em alto desta Volta a Itália que poderá ter vários desfechos. Com a Israel com a rosa, pode esperar-se uma fuga com muitos elementos se nenhuma outra equipa pegar na corrida. Depois de ontem ter chegado a fuga, amanhã é outro bom dia para isso acontecer, mas veremos se a Ineos toma conta do pelotão. Porém, não acredito que queiram assumir a rosa desde já.
Em relação a uma aposta, não tem corrido bem, e, por isso, deixo aqui duas: Bauke Mollema ,no caso de haver uma fuga a chegar, pode ser um homem que, depois de perder muito tempo, poderá tentar ir para a frente e, como se sabe, é um trepador de excelência. Se a luta for entre os candidatos, vamos com Egan Bernal.
Até amanhã!
Com a queda de Joe Dombrowski (UAE), Nelson Oliveira sobe um lugar na geral e está agora no terceiro posto. O português segue a 48 segundos do líder Alessandro de Marchi (Israel).
O espanhol foi transportado de ambulância para o hospital.
Caleb Ewan festeja a vitória ao bater Giacomo Nizzolo num sprint bastante renhido!
Mikel Landa caiu a 4 km da meta e pode ter acabado a Volta a Itália para o espanhol. O líder da Bahrain ficou muito mal tratado. Continua no chão.
Fiorelli (Bardiani) e Goosen (Lotto Soudal) vão ao chão e cortaram o pelotão. Veremos se quem estava mal posicionado consegue chegar à frente.
A 10 km da meta, muitas equipas tentam posicionar-se na frente. A Qhubeka de Nizzolo aparece com um excelente comboio.
Pavel Sivakov, da Ineos, cai a 15 quilómetros da meta. O russo - 22.º classificado na geral - vai ter muitas dificuldades para reentrar no pelotão num momento em que se roda a grande velocidade.
Com 20 km para o final da etapa, a fuga ganha mais um elemento e leva 20 segundos de vantagem. Lotto Sousal e Ineos controlam o pelotão.
Alexis Gougeard (AG2R) saiu do pelotão numa fase em que as equipas dos favoritos à geral se colocam na frente para posicionarem os seus corredores. Tejay Van Garderen (EF) caiu.
Gabburo passa na frente do segundo sprint intermédio do dia (3 segundos de bonificação), com Pellaud a ficar em segundo (dois segundos). No pelotão, Filippo Fiorelli (Bardiani) foi o primeiro e somou um segundo de bonificação.
Com 50 km para o final de etapa, os dois fugitivos seguem com uma vantagem a rondar o minuto. Alpecin e Lotto Soudal controlam o ritmo do pelotão.
As mesmas equipas, mas novos protagonistas. Simon Pellaud (Androni) e Davide Gabburo (Bardiani) lançam-se para a frente a 68 quilómetros da meta.
Já que a etapa está muito, muito tranquila, deixamos um pedaço de história. Sabia que em Cattolica comuna italiana que recebe hoje o final de etapa do Giro d'Italia já viu um português a festejar? Na Coppa Placci de 1984 o vencedor foi Acácio da Silva.
Neste momento, para ser sincero, não se passa rigorosamente nada. Sem fuga, o pelotão segue a ritmo e não se adivinha qualquer tipo de tentativa de nova escapada. 88 quilómetros para o final.
1. Filippo Tagliani (Androni) - 12 pontos
2. Umberto Marengo (Bardiani) - 8 pontos
3. Fernando Gaviria (UAE) - 6 pontos
4. Elia Viviani (Cofidis) - 5 pontos
5. Tim Merlier (Alpecin) - 4 pontos
6. Peter Sagan (Bora) - 3 pontos
7. Giacomo Nizzolo (Qhubeka) - 2 pontos
8. Andrea Pasqualon (Wanty) - 1 ponto
E, do nada, a fuga foi anulada. Pelotão compacto neste momento.
Os homens da frente foram praticamente alcançados pelo pelotão, mas ainda foram os primeiros a passar primeiro no sprint intermédio. Gaviria foi ganhou entre os homens mais rápidos.
A perda de tempo por parte da fuga deve-se à grande aceleração do pelotão devido sprint intermédio de Imola.
Nos últimos quilómetros a fuga perdeu praticamente metade da vantagem. Com 110 quilómetros para a meta, o duo leva cerca de dois minutos de avanço.
Elia Viviani (Cofidis): "Acho que esta é uma chegada mais técnica do que a primeira. Temos de estaar mesmo na frente do pelotão a 5 ou 6 quilómetros da meta. Os comboios vão ser importante, mas tens de o usar no momento certo."
Caleb Ewan (Lotto Soudal): "Estou entusiasmado para outro sprint no dia de hoje. É importante não deixar sair uma fuga muito grande para conseguirmos controlar. Se assim for, vamos trabalhar para vencer no final do dia."
Com 132 quilómetros para o final da etapa, a fuga de dois homens leva cerca de 4:30 de vantagem para o pelotão, que segue tranquilo comandado pelas equipas dos sprinters. Na frente seguem Filippo Tagliani (Androni) e Umberto Marengo (Bardiani).
Depois do primeiro dia em que os favoritos se mostraram, temos uma etapa completamente plana com chegada a Cattolica. O único fator que pode vir a causar problemas é o vento, visto que o final de etapa é feito junto ao mar. Ao que tudo indica, teremos mais uma chegada ao sprint com os protagonistas da segunda etapa a serem os mesmos. Veremos se Tim Merlier (Alpecin) volta a levantar os braços...
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