Depois de subir ao Evereste, português correu a maratona
Pouco mais de um ano depois de ter levado a bandeira portuguesa e o cachecol do 'seu' Benfica ao topo do mundo, Pedro Queirós voltou ao Evereste agora para correr uma das maratonas mais difíceis do planeta - e aquela que se inicia a maior altitude. É aos 5.364 metros, no campo base, que tudo começa e logo aí inicia-se o primeiro grande desafio. Adaptar o corpo às condições e fazê-lo estar operacional para o desafio de correr 42 quilómetros, que viria a concluir em muitas dificuldades em algo mais do que sete horas.
Ainda assim, em jeito de balanço, nesse aspeto Pedro Queirós assume que se sentia a 200%. Totalmente preparado para a batalha. "Estamos num ambiente completamente inóspito, em pleno glaciar de Khumbu, com rochas, gelo, neve... O ar é rarefeito, apenas 50% da pressão do oxigénio e está muito frio. Estariam uns -15ºC na noite da prova e à partida uns -5ºC", descreve este lisboeta de 31 anos. Nada que o atemorizasse, especialmente por conta da sua experiência prévia, tanto por já ter escalado o Evereste, mas também por conhecer bem a região. "Vários atletas estrangeiros estavam com algumas dores de cabeça, sintomas de doença de altitude, frio, falta de apetite... Eu estava a sentir-me bem. Parecia até um atleta local!", recorda.
Parecia tudo alinhado para uma grande jornada, onde o objetivo estava definido à partida: ser o melhor entre os atletas estrangeiros. Só que não foi bem assim. Para lá de começar em altitude, a prova é feita num "perfil ondulante", com "uns 400 metros em plano". Ora subia, ora descia. Isto numa superfície escorregadia e com muitas rochas. Condições complicadas, que exigiam cuidado extremo, e que acabaram por passar fatura. "Aos 7 quilómetros, numa zona em que o trilho abre um bocadinho mais, em que ia começar a divertir-me, a acelerar mais, estou a ultrapassar uma manada de yaks e aterro mal o pé esquerdo. Faço uma entorse e apercebi-me logo que era grave", lembra. E foi mesmo. Exames posteriores confirmaram rotura parcial dos ligamentos - a imagem da partilha nas redes sociais abaixo mostra bem o estado em que ficou o pé -, mas nem isso impediu a sua progressão.
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