O espanhol Thomas Artigas, que este sábado celebra o seu 24.º aniversário, lidera a 42.ª edição do Open Pro-Am que o Clube de Golfe da Ilha Terceira (CGIT) está a organizar no seu campo, nos Açores.
Num ano em que o presidente do CGIT, Paulo Quadros, salientou um primeiro esforço de internacionalização da prova, com a participação de dois jogadores espanhóis, foi exatamente um deles, Thomas Artigas, de Alicante, a apoderar-se do comando, no final da primeira volta, com 68 pancadas, 4 abaixo do Par.
O 42.º Open Pro-Am do CGIT é o torneio mais antigo do Timestamp Golf Tour, o circuito nacional de profissionais, sancionado pela Federação Portuguesa de Golfe (FPG) e pela PGA Portugal.
Trata-se da quarta etapa deste ano, depois do Montebelo Golf Classic (Viseu), do 6.º Solverde Players Championship (Espinho) e do Campeonato Nacional de Profissionais (Troia).
A prova distribui 12 mil euros em prémios monetários, sendo o segundo ‘prize-money’ mais elevado, depois dos 20 mil euros do Campeonato Nacional.
"Joguei muito bem do tee ao green e consegui meter alguns putts, o que não estava nada fácil, pela água que caiu ontem e anteontem. Era difícil fazer putts sólidos e estou contente com isso", disse o antigo campeão nacional de Espanha, na especialidade de pitch & putt, que depois tornou-se num craque da University of New Orleans, nos Estados Unidos da América, antes de passar a profissional no final da época transata.
Thomas Artigas referia-se às chuvadas que impediram a realização do primeiro dia de prova, ontem (quinta-feira), que incluía um Pro-Am. Essa jornada foi cancelada e hoje passou-se diretamente ao torneio de profissionais.
Thomas Artigas é perseguido pela margem mínima de 1 pancada pelo português Ricardo Garcia, profissional no Oporto Golf Club, em Espinho, que nunca esquece as suas raízes açorianas.
"Gostava de ganhar (…) porque estou a jogar em casa. É um clube que sempre ajudou-me ao longo de toda a minha vida. Vamos ver, agora é divertir-me e tentar fazer um grande resultado amanhã", declarou, após uma volta inaugural de 69 (-3).
Recorde-se que foi há exatamente um ano, neste mesmo torneio, que ‘Ricky’ Garcia estreou-se como profissional.
Os jogadores açorianos estão a dar cartas e se Ricardo Garcia foi um dos maiores craques amadores da Terceira, Francisco Matos é de São Miguel e ocupa o 3.º lugar, com 70 (-2).
O vencedor de 2024, Pedro Lencart, duas vezes campeão nacional, segue no 6.º lugar entre 25 participantes, a Par do campo (72 pancadas).
O 42.º Open Pro-Am do CGIT marca o regresso à competição de Vítor Lopes, um dos melhores portugueses desta década, que não jogou qualquer torneio oficial da FPG ou da PGA Portugal entre as edições de 2024 (foi vice-campeão) e de 2025 deste torneio açoriano. Está no 7.º posto (+1), empatado com Pedro Almeida.
Também Nuno Campino não jogava desde 2023. O ex-selecionador nacional tem uma relação forte com os Açores, pois venceu na Terceira em três ocasiões e em São Miguel, no campo Furnas, sagrou-se campeão nacional de profissionais em 2006. Campino, hoje em dia treinador e comentador de televisivo de golfe, está em 17.º (+8), empatado com Pedro Silva.
Outro regresso foi o de Henrique Paulino, o campeão nacional de 2003, que não compete oficialmente há vários anos, e que fechou a primeira volta num honroso 10.º lugar (+4), empatado com o açoriano André Medeiros.
Por Hugo Ribeiro/FPGDois profissionais açorianos nos três primeiros lugares
Com outros 13 golfistas
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