Arbitragem portuguesa no Palau Blaugrana gera revolta em João Pinto: «Um embaraço!»

João Pinto critica arbitragem no jogo Barcelona-Trissino
• Foto: WSE

Depois de terminar a carreira ao serviço do Trissino, João Pinto, antigo capitão do Sporting, assumiu esta época o comando técnico da formação italiana, de longe a maior potência atual do hóquei em patins transalpino.

O Trissino defrontou ontem o Barcelona (4-4) na Liga dos Campeões, jogo com arbitragem de Teófilo Casimiro e Miguel Guilherme. João Pinto deixou duras críticas à atuação da dupla portuguesa. O Trissino foi penalizado com quatro penáltis e nenhum a favor. Viu ainda uma agressão de Marc Grau a Andrea Malagoli (stick na cara) ser sancionada com cartão azul e não vermelho. A 6 minutos do fim, e depois de estar a perder por 4-2, o Barça chegou ao empate com um golo marcado com a perna de Marc Grau.

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Arbitragem portuguesa no Palau Blaugrana gera revolta em João Pinto: «Um embaraço!»

“Conseguimos controlar quase o jogo todo”, começou por dizer o técnico: “O que não conseguimos controlar foi o resto que se passou. Estamos em 2025 e pensávamos que já não havia estas situações de anos 2000, de anos 90. Foi um embaraço! Foi um embaraço constrangedor aquilo que se passou no Palau."

As arbitragens nas competições europeias são controversas, assim como o próprio regulamento da WSE para a Liga dos Campeões. No documento está estipulado que são os clubes que jogam em casa que têm de pagar as deslocações dos árbitros, mais hotel e alimentação. Para além de mexerem com a transparência da arbitragem, estas despesas – ao qual acresce a taxa de inscrição na prova de 10 mil euros - têm afastado as equipas menos endinheiradas da Liga dos Campeões, como é o caso do Forte dei Marmi, vice-campeão italiano, ou do Amatori Lodi, um histórico em Itália.

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“O Trissino investe num nível importante para estar na Europa, a competir com os melhores”, explica João Pinto: “É um alerta grande que nós deixamos aqui para que não volte a acontecer nem a nós, nem a ninguém. Estou fora de Portugal há alguns anos e infelizmente certas coisas não mudaram, certos episódios com os mesmos protagonistas continuam a acontecer.”

Por Rafael Godinho
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